Volvo absorve parte da alíquota de importação, mas aumentará preços
Por Paulo Amaral • Editado por Jones Oliveira |

Os carros eletrificados da Volvo ficarão mais caros a partir de janeiro de 2024, data decretada pelo Governo Federal para a volta da cobrança de impostos de importação sobre veículos híbridos ou 100% elétricos.
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A montadora sueca, porém, vai adotar uma matemática própria para não impor aos seus consumidores um impacto tão grande quanto a alíquota definida pelo governo prevê (10% para elétricos puros e 12% para híbridos).
Marcelo Godoy, presidente da Volvo no Brasil, confirmou que, na média, os carros da marca ficarão entre 5% e 10% mais caros no país. Os percentuais serão aplicados de acordo com o modelo e a motorização.
Volvo EX30: aumento já na pré-reserva
O Volvo EX30, lançado para ser o SUV elétrico “popular” da marca no Brasil, com preços entre R$ 219.950 e R$ 279.950, será o menos impactado pelo imposto de importação, com aumento de 5% para toda a gama.
Em compensação, a Volvo informou que até mesmo os clientes que fizeram a pré-reserva do modelo (cerca de 2.000), previsto para começar a ser entregue no 1º trimestre de 2024, não escaparão do aumento por conta da volta da alíquota imposta pelo governo.
O presidente da Volvo ressaltou que a marca está absorvendo metade do imposto (no caso do EX30) para “deixar claro ao mercado quais os objetivos comerciais no país” e para “reforçar a construção de marca” no Brasil.
Demais modelos aumentam 10%
Os demais modelos elétricos da Volvo, XC40 e C40, terão seus preços majorados em 10%, assim como os híbridos plug-in da marca, o XC60 e o XC90. O aumento aplicado para a dupla também é menor do que o estabelecido pelo governo para híbridos, que será de 12% a partir de janeiro de 2024.
Vale reforçar também que a Volvo não pretende seguir a tabela de alíquotas do governo, que terá novos aumentos em julho de 2024, julho de 2025 e julho de 2026, chegando a um ápice de 35% para todos os carros eletrificados. A montadora sueca vai aplicar uma única vez a alíquota de 5% ou 10% nos carros vendidos no Brasil.