GWM terá SUV grande, híbrido flex e nacional para brigar com Jeep Commander

Depois de confirmar que a picape Poer será o primeiro carro produzido na fábrica em Iracemápolis, a GWM está em vias de anunciar qual o segundo produto nacionalizado da marca chinesa a entrar na linha de produção na planta do interior paulista a partir de 2024.

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A escolha da montadora, que já apresentou o Haval H6 em três versões distintas por aqui e planeja lançar ao menos 10 carros no mercado verde-amarelo em um período de três anos, recaiu sobre o Tank 300.

Trata-se de um SUV com 4,73 metros de comprimento, 2,02m de largura, 1,94m de altura e 2,75m de entre-eixos. O porte deixa claro que ele chegará para brigar com Jeep Commander, Toyota SW4 e Chery Tiggo 8.

O modelo, assim como já ocorreu com o Haval H6 e, futuramente, acontecerá com a Poer, sofrerá modificações em relação ao que roda na China para poder entrar no mercado brasileiro. Especialmente em termos de motorização.

Lá fora, o GWM Tank 300 tem sob o capô um motor 2.0 a gasolina, que oferece 227cv de potência e um torque de 39,5 kgf/m. O conjunto mecânico conta ainda com um câmbio automático de 8 velocidades e tração integral nas quatro rodas.

No Brasil, SUV será híbrido flex

Para rodar no Brasil, o GWM Tank 300 até poderá manter o propulsor 2.0, mas ele será modificado para também aceitar o etanol como combustível. Além disso, terá a companhia de motores elétricos (provavelmente três), conforme promessa da marca de lançar somente carros híbridos ou elétricos puros no país.

Uma outra opção que vem sendo considerada pela GWM para o Tank 300 híbrido é a que equipa o Haval H6 Premium PHEV e o GT, com uma única diferença: o motor 1.5 turbo não seria somente a gasolina, e sim flex. Nesse caso, ele teria a companhia de dois motores elétricos e ofereceria 393cv de potência com 77,7 kgf/m de torque.