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GWM confirma picape nacional para 2024 e já pensa em carro a hidrogênio

Por| Editado por Jones Oliveira | 25 de Novembro de 2022 às 19h00

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Divulgação/Great Wall
Divulgação/Great Wall

Depois de “se apresentar” ao mercado brasileiro e mostrar tudo do Haval H6 — ou quase, já que alguns detalhes, como o preço, ainda não foram revelados —, a Great Wall Motor (GWM) confirmou quais são os próximos passos programados para o país. E eles são bastante ousados.

O primeiro deles é o início da produção nacional de carros, agora confirmado para 2024. Ao contrário do que muitos apostaram, no entanto, o modelo escolhido para inaugurar as instalações da fábrica que pertencia à Mercedes-Benz, em Iracemápolis, não foi o Haval H6.

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“O Haval H6 foi escolhido como um flagship, mas quem vai ditar qual modelo será nacionalizado será o consumidor. A Haval tem uma linha grande, mas o primeiro modelo a ser produzido em Iracemápolis será uma picape, no primeiro semestre de 2024”, avisou Oswaldo Ramos, CCO Brasil da marca.

De acordo com o executivo, a picape seguirá os moldes do Haval H6 que será importado para cá. Ou seja: não se trata da mesma versão da GWM Poer vendida na China e em outros mercados.

A GWM Poer é a quarta picape mais vendida do mundo, segundo a montadora, e roda fora do Brasil com motor diesel ou a gasolina 2.0 turbo de 188 cavalos e muita tecnologia. Para vir para cá, vale frisar, a motorização será adaptada para híbrida, como o Haval H6, ou 100% elétrica.

“A picape não é a existente, a que vocês veem na internet. Ela está sendo desenvolvida e estilizada para cá”, resumiu Oswaldo Ramos.
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Dois carros a cada 6 meses… e hidrogênio à vista

Além da picape sob a aba da Poer, a GWM trará outras novidades para o Brasil em um curto período. Segundo os executivos, serão 10 lançamentos nos próximos três anos, o que dará, em média, dois carros novos a cada seis meses.

Quais serão esses modelos? De acordo com Oswaldo Ramos, quem vai definir que carro chegará ao mercado brasileiro, e com qual periodicidade, será o próprio consumidor. O executivo disse ainda que não trabalha com um volume de vendas específico para o Haval ou a picape e que “mil carros a mais ou a menos” não farão diferença nos planos da montadora.

“O Brasil é prioridade na globalização da marca da GWM. Temos dez modelos a serem lançados, mas a velocidade quem vai ditar é o consumidor brasileiro. Quanto mais rápido aceitarem, mais cedo a tecnologia virá. A prioridade é lançar a marca e ter um posicionamento de rede olhando para o futuro”.
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Após este período inicial, no entanto, é que a grande novidade deverá aparecer: uma linha de carros movidos a hidrogênio. “Vamos investir em pesquisa no Brasil, em célula de hidrogênio com etanol como fonte. Visão de longo prazo. Não conta nos 10 lançamentos. Quem sabe em cinco anos”, concluiu.