Publicidade

GWM confirma que Haval H6 será produzido no Brasil

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

Compartilhe:
Divulgação/GWM
Divulgação/GWM

O bom desempenho do Haval H6, carro híbrido mais vendido do Brasil nos meses de maio e junho de 2023, fez a GWM confirmar o que já vinha estudando há algum tempo: a nacionalização do modelo, hoje importado da China.

Oswaldo Ramos, CCO da Great Wall Motor no Brasil, fez a afirmação durante sua participação no Seminário AutoData Revisão das Perspectivas 2023, realizado de forma online na quarta-feira (12).

Segundo o executivo, os números dos primeiros meses do Haval H6 no Brasil mostraram que há demanda para o modelo passar a ser produzido por aqui. A intenção da marca é colocar o SUV híbrido na “fila”, logo atrás da futura picape da submarca Poer e de um SUV inédito que será derivado dela.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

GWM trabalha em híbrido flex

Outra confirmação de Oswaldo Ramos durante o seminário foi a de que a GWM pretende incorporar aos seus modelos híbridos a tecnologia flex, que permitiria ao consumidor optar por colocar etanol ou gasolina no tanque para trabalhar em conjunto com os propulsores elétricos.

O executivo alertou, porém, que “não tem pressa” para colocar os novos motores em produção, já que outras marcas também estão trabalhando nesse campo e a GWM quer entregar “a melhor solução”, e não necessariamente ser a primeira a fazer isso.

Em relação ao futuro do mercado, Ramos apostou que o 2º semestre será mais disputado no Brasil, muito por conta do “efeito GWM” e de outras marcas chinesas que chegaram oferecendo mais tecnologia por um preço competitivo.

Na visão do executivo, “não há crise” no segmento de carros entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. Por isso, a GWM precisa estar preparada para a forte concorrência. Uma das armas é justamente a fabricação nacional do Haval H6. Enquanto isso não acontece, 3 mil unidades importadas já estão certas para abastecer a demanda no 2º semestre.

Fonte: AutoData