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YouTube reserva US$ 100 milhões para remunerar quem usar o concorrente do TikTok

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  | 

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Divulgação/YouTube
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O YouTube planeja pagar até US$ 100 milhões (cerca de R$ 520 milhões) para os criadores de conteúdo que usarem o YouTube Shorts, a sua versão criada especialmente para competir com o TikTok. O objetivo é incentivar o ingresso de grandes influenciadores na plataforma e manter uma produção constante em seu novo serviço.

O Shorts estava em fase experimental, por isso ainda não tinha nenhum programa de monetização. O serviço chegou aos Estados Unidos em março e logo depois na Índia, mas ainda não foi levado para nenhum outro país. Em razão disso, no momento inicial, os pagamentos só deverão estar liberados para residentes dessas duas localizações — por isso, nada de usar VPN para dar uma de espertinho.

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Com o anúncio do Youtube, parece que o Google finalmente decidiu entrar na briga pelos serviços de vídeos curtos. Ainda não se sabe quanto os produtores de conteúdo poderão ganhar, mas o Youtube deve remunerar melhor aqueles que possuem mais engajamento e visualizações. Segundo a plataforma, milhares de pessoas devem ser pagas a cada mês, e os únicos pré-requisitos serão postar conteúdo original e obedecer às diretrizes da comunidade.

Os vídeos curtos aparecem no aplicativo móvel do Youtube e, assim como o TikTok ou o Reels, no Instagram, vão surgindo no feed do usuário. Se ele gostar, pode assistir, caso contrário é só continuar rolando a tela até encontrar o seu favorito.

Estratégia já usada

Essa abordagem adotada pelo YouTube começou a se tornar padrão pelas companhias que investem em vídeos curtos. Com o mercado cheio de opções, a solução encontrada para bombar seus apps é remunerar os usuários pela participação.

O TikTok já anunciou um fundo de US$ 200 milhões em meados do ano passado e já remunera até os usuários por assistir aos conteúdos. O Snapchat também pagou cerca de US$ 1 milhão por dia durante um tempo para impulsionar o seu recurso de vídeos curtos, chamado Spotlight, em novembro de 2020.

Outra rede que tem empregado essa estratégia aqui no Brasil é a Kwai. Em um sistema parecido ao do TikTok, a rede chinesa paga para quem produz conteúdo e para quem apenas assiste aos vídeos diariamente.

Ainda não há uma data específica de quando o YouTube começará a oferecer os pagamentos. O que se sabe é que o fundo vai durar deste ano até algum ponto em 2022. Possivelmente, isso será feito quando o Shorts estiver pronto para ser disponibilizado em mais regiões, como uma estratégia de incentivo à adoção.

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Para o Brasil, o serviço segue sem previsão de desembarque. Como está a sua expectativa quanto a esta novidade do Youtube? Use o campo de comentários e opine.

Fonte: The Verge