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EUA cobram mais ações do Spotify contra desinformação sobre covid

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 02 de Fevereiro de 2022 às 13h48

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Foto: Alexander Shatov (Unsplash)
Foto: Alexander Shatov (Unsplash)
Tudo sobre Spotify

A secretária de imprensa dos Estados Unidos, Jen Psaki, pediu ao Spotify mais ações para combater desinformação sobre covid-19. Em coletiva de imprensa feita nesta terça (1°), a principal porta-voz do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a empresa avança no controle de fake news na plataforma de streaming, mas acredita que mais ações são necessárias.

Para a secretária, minimizar a disseminação de notícias falsas é uma responsabilidade de toda empresa, especialmente aquelas levam notícias aos cidadãos do país. “Nossa esperança é que todas as principais plataformas de tecnologia e todas as principais fontes de notícias sejam responsáveis e vigilantes para garantir que o povo americano tenha acesso a informações precisas sobre algo tão importante quanto a covid-19 — isso certamente inclui o Spotify”, disse Psaki.

Adicionar avisos e links para sites confiáveis em podcasts que discutem assuntos acerca da doença foi um “passo positivo”, na visão da secretária. Contudo, ela quer que “todas as plataformas continuem fazendo mais para denunciar desinformação”.

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Spotify é o centro do furacão

Recentemente, o Spotify foi confrontado pelo cantor canadense Neil Young, que acusou a plataforma de hospedar programas com disseminação de fake news. O artista retirou as músicas da plataforma na quinta (27), gerou uma avalanche de assinaturas canceladas, a saída de outros músicos e uma queda de 20% no valor das ações da empresa.

O alvoroço foi tanto, que até o cofundador do Spotify, Daniel Ek, quebrou o silêncio para conter a crise. "Este novo esforço para combater a desinformação será lançado em países ao redor do mundo nos próximos dias. Até onde sabemos, este aviso de conteúdo é o primeiro desse tipo de uma grande plataforma de podcast", disse o executivo.

Fonte: Washington Post