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Google Maps desativa edições de usuários na Ucrânia, Rússia e Belarus

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 02 de Março de 2022 às 17h18

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Imagem: itscroma/Envato Elements
Imagem: itscroma/Envato Elements
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O Google começou a impedir que usuários da Ucrânia, Rússia e Belarus possam editar o aplicativo Maps. O serviço deve excluir todos os lugares e contribuições enviadas por pessoas dessas regiões, como fotos, vídeos e informações comerciais feitas a partir de 24 de fevereiro de 2022.

A medida foi tomada para evitar que militares russos usassem as informações para coordenar ataques aéreos contra civis na Ucrânia. Há publicações no Twitter que mostram prints de tela do Google Maps com marcações descritas como "fazenda" ou "agricultura" em regiões de cidades, algo bem incomum.

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Esses pins teriam sido colocados por soldados do Kremlin e correspondem exatamente aos locais dos ataques com mísseis em Kiev e Kharkiv, ocorridos no dia 28 de fevereiro. Milhares de usuários dessas cidades afetadas pela guerra fizeram publicações no fórum de suporte do Google com o pedido de ajuda.

A Gigante da Web disse que muitas dessas edições já haviam sido feitas há cerca de um ano, portanto pode não ter ligação com a guerra recente. Mesmo assim, decidiu desabilitar as contribuições para evitar que novas situações semelhantes ocorram.

Bloqueio dos dados no Google Maps

O bloqueio é temporário, mas o Google não deu uma previsão de quando os moradores dessas regiões poderão usar as edições do Maps novamente. É provável que tudo só volte a funcionar quando a guerra terminar definitivamente. Embora Belarus não esteja na guerra, o país é vizinho das duas nações envolvidas e aliado de Moscou, portanto também poderia ser afetado.

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Há poucos dias, a companhia também removeu dados de tráfego de veículos e pessoas da Ucrânia no app para proteger os moradores. Essas informações seriam usadas pela inteligência russa para monitorar rotas de fuga ou deslocamento de civis e tropas militares opositoras.

Outra ação do Google foi bloquear o acesso de canais do YouTube vinculados ao Estado russo em toda a Europa para reduzir a disseminação de informações oficiais e enviesadas do Kremlin. A Meta anunciou que reduziria o alcance de publicações de sites relacionados com o governo russo e impediu a compra de propagandas para tal finalidade em suas redes sociais.

Além disso, Facebook, Instagram e Twitter passaram a rotular posts com links para sites estatais russos e a identificar perfis com o objetivo de alertar o usuário sobre a qualidade da informação. Até mesmo a Apple decidiu interromper a venda de produtos na Rússia e desativou os dados móveis na Ucrânia de iPhones e iPads, a pedido das autoridades locais.

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Fonte: Buzzfeed News