Apple e outras gigantes devem sofrer com novos lockdowns na China pela covid-19
Por Gustavo de Lima Inacio | Editado por Wallace Moté | 15 de Março de 2022 às 09h50
O avanço da pandemia do coronavírus forçou a China a suspender as atividades de parte das empresas de cidades como Shenzhen e Xangai. Algumas empresas, como a gigante Foxconn, tiveram que parar a produção de forma temporária para segurar o salto nos casos de covid-19.
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O governo de Shenzhen, um dos principais polos de tecnologia do mundo, fez com que as operações do transporte público e também de empresas de caráter não-essencial fossem suspensas de ontem até o dia 20 de março, e toda a região começará a ter que fazer testes de PCR. As pessoas não devem sair da cidade a não ser que seja necessário.
Apenas empresas consideradas essenciais podem funcionar, como mercados, farmácias e hospitais, por exemplo. A questão é que, com o bloqueio, empresas como Huawei, Oppo e TCL, que tem sedes na cidade, assim como Apple, Google e Amazon, que tem como uma das suas principais fornecedoras a Foxconn, devem ser impactadas mais uma vez.
Ao mesmo tempo, a escassez global de chips e o estado de guerra na Ucrânia pioram ainda mais a situação. A própria Foxconn parou duas fábricas em Shenzhen, e reforçou a produção em outras instalações, de outras cidades, para aliviar um pouco o problema.
A General Interface Solution Holding (GIS), uma subsidiária da Foxconn com foco em painéis sensíveis ao toque, também teve que interromper suas atividades, empresa essa que tem como clientes a Apple e a Samsung.
A China registrou somente no domingo mais de 1.800 casos transmitidos localmente, sendo que 60 desses foram em Shenzhen. Porém, o país tem uma tolerância zero em relação ao coronavírus, o que o força a tomar decisões como essa.
Fonte: Nikkei Asia