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Brasil é o 2º país mais atacado por vírus que rouba carteiras digitais

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 17 de Junho de 2024 às 15h15

Reprodução/Freepik
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A Kaspersky anunciou a descoberta de novos vírus para roubar dados e carteiras digitais de criptomoedas nesta segunda-feira (17). Entre os malwares está o “ScarletStealer”, também conhecido como “CryptoSwap”, que tem a China, Brasil, Turquia e Estados Unidos como alvos principais.

Brasil: 2º país mais atacado

A descoberta é fruto de uma pesquisa realizada pela Equipe Global de Pesquisa e Análise (GReAT). Com foco no “ScarletStealer”, a firma de cibersegurança ressaltou em nota à imprensa que o Brasil é o segundo país mais atacado pelo malware, com 123 bloqueios detectados em 2024, atrás apenas da China.

O arquivo malicioso tem como objetivo o roubo de carteiras digitais. Para isso, o programa primeiro vasculha o computador em busca de arquivos que indiquem a existência do cofre para, em seguida, baixar um segundo software que leva as criptomoedas.

Malwares focam em carteiras digitais

O laboratório ainda identificou o Acrid, que traz uma particularidade: o programa é feito na arquitetura de 32 bits para acessar o espaço de 64 bits para ultrapassar controles de segurança e alcançar mais vítimas. Dessa forma, hackers podem roubar dados do navegador, carteiras locais de criptomoedas, arquivos e credenciais de apps instalados.

Já o Sys01, que era conhecido como Album Stealer ou S1deload Stealer, também rouba dados do navegador e possui funções de backdoor. Sua infecção se dá por um arquivo ZIP malicioso disfarçado de conteúdo adulto, que fica disponível para download em uma página do Facebook.

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Malwares focam em roubo de carteiras digitais (Imagem: Pexels/Alesia Kozik)
Malwares focam em roubo de carteiras digitais (Imagem: Pexels/Alesia Kozik)

Como se proteger de malwares

A Kaspersky também deu algumas dicas para evitar infecção por malware. É o caso do uso de um programa de antivírus e a instalação de instalações periódicas, além do uso de uma VPN caso se conecte a uma rede Wi-Fi pública, por exemplo. O uso da autenticação em múltiplas etapas (MFA) também ajuda a proteger o acesso a contas online.

“Com o potencial de consequências terríveis, como perdas financeiras e violações de privacidade, é importante que indivíduos e organizações permaneçam vigilantes e adotem medidas proativas de cibersegurança”, disse o diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini. “A Kaspersky aconselha fortemente manter o software atualizado, ter cautela durante downloads de arquivos e aberturas de anexos e explorar soluções de segurança robustas para fortalecer as defesas contra ameaças em constante evolução.”