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Windows 10 terá suporte estendido, mas só para quem pagar

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Dezembro de 2023 às 16h41

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Windows/Unsplash
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Quem deseja receber novas atualizações de segurança no Windows 10 após outubro de 2025 precisará abrir o bolso: a Microsoft lançou o programa de Atualizações de Segurança Estendidas (ESU) para o sistema operacional, serviço pago que garante uma cobertura extra por três anos.

O cronograma da Gigante de Redmond prevê o fim do suporte ao Windows 10 no dia 14 de outubro de 2025, o que significa que a desenvolvedora deixa de publicar novas atualizações e correções de segurança para o SO após a data. A empresa reforça que a melhor alternativa é migrar para o Windows 11, mas oferece o plano pago para quem não quer atualizar ou não atende aos requisitos mínimos para a versão mais recente.

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O programa, entretanto, disponibiliza apenas atualizações mensais de segurança e não mexe em outros aspectos do Windows. Uma publicação no blog oficial da empresa informa que “os [pacotes com atualizações] ESUs não incluem novos recursos, atualizações que não são de segurança ou pedidos de mudanças no design. O suporte técnico para além do programa também não está disponível”.

Microsoft fez a mesma coisa com o Windows 7

O Windows 10 não é o primeiro a receber o programa de Atualizações de Segurança Estendidas: o seu antecessor, Windows 7, foi o primeiro a usar o serviço e estabeleceu o prazo de três anos. Nesse caso, assinantes do ESU conseguiram updates de segurança até 2023, enquanto o suporte original (e gratuito) havia terminado em 2020.

A empresa ainda não revelou os valores da versão para Windows 10, mas é certo que as assinaturas serão cobradas por ano. Além disso, computadores pessoais também poderão aderir ao programa, que era limitado apenas a planos empresariais na versão anterior.

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Windows 10 ainda é o SO mais popular

Apesar do lançamento em 2015, o Windows 10 ainda é o sistema operacional mais usado do mundo, com cerca de 1,1 bilhão de usuários contra 400 milhões de dispositivos com Windows 11. Esse provavelmente foi um dos fatores que impulsionaram o lançamento da IA do Copilot para o sistema e o anúncio dos ESUs.

O Windows 11 apresenta várias melhorias e recursos até então inéditos para os PCs da Microsoft, mas possui requisitos de instalação muito altos — é o caso da exigência dos chips TPMs, que impediram a atualização de muitos computadores antigos. Por isso, muita gente ainda fica com o Windows 10 e até houve uma petição online para que a desenvolvedora estendesse o prazo de suporte.

Há também uma grande expectativa em torno do lançamento do Windows 12, previsto para o próximo ano, que pode incluir versões mais leves e baseadas na nuvem.