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Review Xiaomi Mi Band 6 | Em time que está ganhando não se mexe

Por| Editado por Léo Müller | 20 de Agosto de 2021 às 16h35

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

A Mi Smartband 6, popularmente conhecida como Mi Band 6, é a geração mais recente da pulseira inteligente mais famosa do mundo. O novo vestível da Xiaomi não mexe no time que está ganhando e mantém o projeto acertado das gerações passadas, mas adiciona uma série de novidades muito bem-vindas aos usuários que querem monitorar a saúde durante o treino.

Nos últimos dias, tive a oportunidade de ter a Xiaomi Mi Band 6 e como minha principal companheira de treino e compartilho, nos próximos parágrafos, todas as minhas impressões sobre ela. Será que vale a pena apostar na sexta geração da smartband ou a quinta versão ainda é uma opção viável?

Como de costume, aviso sempre que, caso você se interesse pela Mi Band 6, deixaremos links de compra confiáveis para você adquiri-la pelo melhor preço. Vamos nessa?

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Prós

  • Construção simples e extremamente leve;
  • Tela maior com painel AMOLED;
  • Monitoramento preciso;
  • App Mi Fit tem interface simplificada e direta ao ponto.

Contras

  • Bateria deixa a desejar.
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Confira o preço atual da Xiaomi Mi Smartband 6 (Mi Band 6)

Construção e design da Mi Band 6

Embora a linha Xiaomi Mi Band tenha chegado na sexta geração em 2021, a smartband mais recente não mexeu no projeto das versões anteriores, mantendo um formato de “pílula” e uma correia que mistura silicone e plástico. Na prática, o produto ainda continua extremamente leve e confortável no pulso.

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Apesar de ser bem pequena, a pulseira suporta mergulhos em até 50 ATM (50 metros), portanto você deve conseguir tomar banho, pegar uma chuva e praticar exercícios aquáticos — em água doce, é claro — sem nenhum problema.

Além disso, a Mi Band 6 traz uma construção resistente a arranhões e quedas de altura mediana — durante os testes, derrubei o wearable algumas vezes e não notei nenhum dano físico. Ainda assim, recomendo tomar cuidado com ele.

A opção adquirida para testes veio na cor preta, mas a Mi Band 6 também pode ser encontrada em mais sete cores: marrom, laranja, amarelo, rosa, verde e azul. As novas tonalidades dão um visual mais despojado ao produto e deve agradar aos usuários que procuram fugir do padrão.

Os sensores de frequência cardíaca e o sistema de carregamento magnético ficam na parte inferior da caixa — ou seja, assim como na quinta geração, é possível recarregar a Mi Band 6 sem tirar a correia.

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A Mi Band 6 é exatamente igual à Mi Band 5, com um formato de "pílula" e correia de silicone. Ainda assim, a pulseira é resistente a mergulhos em até 50 ATM (50 metros) e quedas de alturas medianas.

Tela da Mi Band 6

Uma das principais diferenças da Mi Band 6 em relação à Mi Band 5 é a tela de 1,56 polegada que oferece cerca de 50% mais aproveitamento da área frontal, segundo a Xiaomi. De fato, a interface tira bastante proveito dos cantos da smart Huawei Band 6, mostrando mais informações mesmo num espaço ainda pequeno.

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Com exceção do display e da resolução maiores, a Mi Band 6 é idêntica à quinta geração da pulseira: ela mantém a tecnologia AMOLED e o brilho máximo de até 450 nits, resultando em cores extremamente vivas e visualização confortável em todos os ambientes.

Infelizmente, a versão mais recente da pulseira não traz o recurso Always on Display, tão comum em dispositivos com painéis AMOLED em que é exibido informações básicas do sistema com a tela “desligada”. Apesar da ausência da funcionalidade, basta erguer o pulso para acender a Mi Band 6. O sensor funcionou muito bem durante os testes, mesmo enquanto eu estava deitado.

Além disso, não há suporte ao ajuste automático de brilho, algo que pode incomodar caso você queira ver a hora durante a madrugada, por exemplo.

Tela da Mi Band 6 oferece 50% mais aproveitamento da parte frontal, o que reflete diretamente na exibição de mais informações de treino e saúde. Não só isso, mas o painel AMOLED traz cores extremamente vivas e brilho intenso.
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Configuração e desempenho

Como toda pulseira inteligente disponível no mercado, a Mi Band 6 é bastante limitada em relação às funções que consegue realizar sem estar conectada a um smartphone. Basicamente, só é possível definir temporizador e alarme, iniciar cronômetro e ligar uma lanterna improvisada usando o próprio brilho da tela.

Você também pode fazer medições rápidas de batimentos cardíacos e oxigenação no sangue (SpO2), mas os dados são armazenados no app Mi Fit — sobre o qual falarei a seguir.

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A Xiaomi não destaca todas as configurações internas da Mi Band 6, mas a interface da pulseira parece mais fluida que a das gerações passadas. Ao navegar pela lista de recursos, por exemplo, não percebi nenhum sinal de travamentos ou engasgos.

Deslizando o dedo tanto de baixo para cima quanto o inverso exibe todas as funções do dispositivo em formato de lista, o que muda é a ordem de exibição. Ao deslizar da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, por sua vez, revela o controlador de músicas e uma série de informações sobre a sua localização atual.

Um ponto positivo é que todo o sistema da Mi Band 6 já vem traduzido para o português, diferente dos modelos da chinesa Haylou RS3. A interface também não corta nenhuma informação ou apresenta falhas na tradução, o que é excelente.

Acompanhamento físico

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A Mi Band 6 tem um kit de sensores muito interessante para monitorar seus treinos e acompanhar o básico da sua saúde. A pulseira inteligente consegue medir a frequência cardíaca, a qualidade do sono e os níveis de oxigenação no sangue (SpO2) e estresse. Com relação aos modos de treino suportados, temos 30 opções, 19 a mais que a quinta geração. Foram adicionadas atividades como alongamento, zumba, pilates, basquete, entre outros.

Monitoramento de saúde

Durante os dias em que fiquei com a Xiaomi Mi Band 6, o sensor de batimentos cardíacos funcionou muito bem enquanto eu estava em repouso, apresentando resultados similares aos do Realme Watch S e do Haylou RS3. Durante atividades físicas, no entanto, puder perceber que o monitoramento se perdia eventualmente, num momento registrando entre 130 bpm e 140 bpm, noutro na média de 90 bpm e 100 bpm.

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Com relação ao nível de oxigenação no sangue (SpO2), métrica que se tornou bastante popular durante a pandemia de COVID-19, não posso dizer se a Mi Band 6 faz um bom trabalho, pois não consegui comparar com o oxímetro de dedo, solução mais indicada para o serviço. Ainda assim, fica o aviso: no caso de o registro ficar muito abaixo do normal, procure um médico.

Outros dois destaques da Mi Band 6 são o monitoramento de sono e estresse. O primeiro se mostrou muito preciso durante as noites, registrando com eficiência a duração de sono leve, profundo e REM, e uma pontuação da qualidade do sono no dia seguinte — o que só confirmou que eu preciso dormir melhor.

A análise de estresse também se revelou exato no período dos testes — embora eu mal tenha ficado agitado ultimamente. A pulseira ainda conta com um exercício de respiração muito interessante para ajudar em ocasiões mais estressantes, por exemplo.

Um dos recursos que mais legais da Mi Band 6 é o PAI (Personal Activity Intelligence). O sistema é muito interessante por motivar o usuário a manter a prática de atividades físicas, pois te informa diversas informações de saúde e ainda te pontua conforme mais exercícios praticar.

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Monitoramento de atividades físicas

Quando o assunto são atividades físicas, a Mi Band 6 faz um bom trabalho ao suportar 30 modos de treino, mesmo que você provavelmente não usaria todos. É interessante mencionar que a pulseira inteligente detecta automaticamente quando você está fazendo corrida, ciclismo, elíptico e remo. A sensibilidade de detecção não é das mais rápidas, mas funciona na maioria das vezes.

Em um sábado de manhã, por exemplo, saí para dar uma caminhada, e a Mi Band 6 logo identificou o exercício. Embora a smart band não tenha GPS integrado, quando conectada a um smartphone é possível visualizar a distância percorrida e a média de passos. Quanto às atividades físicas internas, como musculação, esteira ergométrica e ciclismo indoor, a pulseira não é muito eficaz.

Quando o assunto é o monitoramento de atividades físicas e saúde, a Mi Band 6 é uma excelente opção, principalmente por trazer o oxímetro, tão popular em tempos de pandemia de COVID-19

Conectividade

A Mi Band 6 é compatível com Bluetooth 5.0 e pode ser pareada a celulares Android e iPhones. Durante os testes, pareei a pulseira a um Galaxy S20 e não tive nenhum problema de conexão. Os controladores de músicas e obturador de câmera, e o aviso das notificações, também possuem um atraso muito pequeno, quase instantâneo.

As informações de treino e saúde, além das demais configurações da Mi Band 6, estão localizadas no aplicativo Mi Fit, disponível tanto para celulares Android quanto iPhones (iOS). Eu uso o software desde a Mi Band 3 e ele continua do mesmo jeito, agradável e direto ao ponto. Caso queira, é possível sincronizar os dados da pulseira com os aplicativos Google Fit e Saúde da Apple.

Também é pelo Mi Fit que você muda o mostrador da Mi Band 6. São mais de 80 opções de mostradores de diversas categorias, como esportivo, negócios, arte, simplista e watchfaces personalizadas de animes.

Bateria e carregamento

Apesar de trazer tela maior e mais recursos de monitoramento, a Mi Band 6 manteve os 125 mAh de bateria da quinta geração da pulseira. Ainda assim, a Xiaomi promete uma autonomia de 14 dias, dependendo das funções de monitoramento ativadas. Infelizmente, não cheguei nem perto desse número.

Nos meus testes, com brilho no máximo, todos os recursos de monitoramento ativados, análise de frequência cardíaca a cada um minuto e registrando meus exercícios diariamente, esgotei a bateria da Mi Band 6 em cerca de sete dias, sendo que metade da carga foi consumida em quatro dias.

Com relação ao carregamento, o sistema magnético da Mi Band 6 levou aproximadamente 1h30 para chegar de 0% a 100%, o que é ok, mas sem destaques. A principal novidade por aqui é que a smartband recarrega mesmo com a correia, bastando acoplar o carregador nos pinos magnéticos na parte inferior da caixa.

Concorrentes diretos

A Mi Band 6 segue como a principal pulseira inteligente do mercado, mas alguns concorrentes já diminuem a distância. É o caso da Huawei Band 6, já analisada aqui no Canaltech, que agradou muito o meu colega Rudy Caro pela tela AMOLED muito bonita, pelos recursos geralmente encontrados em smartwatches mais caros e pelos 96 modos diferentes de atividades.

Se você procura uma smart band com o pé nos smartwatches, inclusive, a Huawei Band 6 pode ser uma opção mais acertada que a Mi Band 6, pois conta com um display maior, bateria de maior duração, brilho automático e design mais elegante.

Também vale citar o Galaxy Fit 2, da Samsung. A pulseira é ligeiramente mais compacta que a Mi Band 6, mas oferece tela Super AMOLED, detecção automática de treino, monitoramento de frequências cardíacas e sono, bateria de até 21 dias e até lembrete para lavar as mãos.

Conclusão

A Mi Band 6 é o exemplo perfeito de que nem sempre a chegada de uma nova geração significa grandes mudanças — e está tudo bem. A pulseira inteligente mais recente da chinesa tem o mesmo visual, bateria, principais recursos, compatibilidade e conexões da Mi Band 5, mas adiciona alguns pontos que se tornaram relevantes no período em que estamos vivendo.

O principal deles é a presença do oxímetro, um objeto que mede os níveis de oxigenação no sangue. A ferramenta é muito importante porque pode servir como um alerta para os usuários contaminados com pela COVID-19, já que os resultados costumam cair em casos mais graves.

As novas opções de treino suportadas pela Mi Band 6 também são outro acerto, inclusive pela possibilidade de detectar automaticamente cinco tipos de exercícios. Além disso, a tela de maior aproveitamento frontal exibe mais informações de treino e saúde, o que é ótimo.

Caso você possua um dos modelos Mi Band mais antigos, como as segunda, terceira e quarta gerações, vale a pena investir um pouco mais e pular para a Mi Band 6 em vez da Mi Band 5. Agora, se você já tem a quinta geração da smart band, eu só recomendaria a pulseira mais recente se os pontos citados acima forem cruciais para o seu modelo de uso.

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