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HarmonyOS: sistema da Huawei para celular será lançado só em 2021, diz CEO

Por| 29 de Agosto de 2020 às 16h00

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Reprodução/Huawei
Reprodução/Huawei
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Desde que foi banida de manter relações de negócios com empresas americanas, no primeiro trimestre do ano passado, a Huawei tem buscado por alternativas para não depender dos serviços da Google em seus smartphones. Os dispositivos mais recentes da companhia chinesa que rodam o sistema operacional Android não têm acesso aos Google Mobile Services (GMS), que permite acessar aplicativos como o Gmail e Maps, por exemplo.

Entre as soluções já anunciadas pela fabricante do Mate 40 está o uso de seu sistema operacional próprio, o HarmonyOS ou Hongmeng OS, até então visto apenas em dispositivos inteligentes, como relógios, TVs, sistemas integrados nos veículos e alto-falantes. Mas, de acordo com Yu Chengdong, CEO da Huawei Consumer Business - uma das várias divisões do grupo, em entrevista recente dada ao veículo de imprensa chinês Sina Finance, o software alternativo ao Android poderá fazer sua estreia em smartphones somente a partir do ano que vem.

Ou seja, a declaração põe fim em rumores antigos e que ganharam mais força com o anúncio de lançamento do HarmonyOS 2.0, marcado para o dia 11 de setembro, durante a Huawei Developer Conference, de que a companhia poderia lançar um smartphone rodando o HarmonyOS antes do final deste ano para aproveitar a expansão da rede 5G chinesa.

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Huawei não guarda rancor dos Estados Unidos

Apesar de todos os atritos com o governo norte-americano - que acusa a companhia de roubar segredos industriais e espionar usuários, a fabricante líder em pesquisas sobre o 5G não vê o país com rivalidade ou ódio. Pelo menos essa é a visão de Ren Zhengfei, fundador e CEO do grupo Huawei, que em passagem por universidades chinesas, emitiu sua opinião sobre o assunto.

“O desejo de sobreviver nos inspira a encontrar uma maneira de nos salvar. Não importa o que aconteça, nunca odiaremos os Estados Unidos. É apenas o impulso de alguns políticos e não representa empresas americanas, escolas americanas e a sociedade americana. Ainda temos que seguir o caminho do autoaperfeiçoamento e da abertura. Se você quer ser realmente forte, deve aprender com todos, inclusive com seus próprios inimigos” revela o executivo.
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Sem fazer acusações diretas, Ren Zhengfei declarou ainda que "alguns políticos nos Estados Unidos querem que morramos por querer acender o ‘farol’ do 5G”. Vale ressaltar que há alguns dias o governo norte-americano ampliou as medidas restritivas à Huawei, impedindo que a chinesa e suas subsidiárias tenham acesso a chips e outras tecnologias dos EUA.

Fonte: ITHome, MyDrivers