Publicidade

Apple vai aos tribunais por "químicos eternos" no Apple Watch; entenda

Por  |  • 

Compartilhe:
Talles de Souza Ribeiro/ Canaltech
Talles de Souza Ribeiro/ Canaltech
Apple Watch Series 10

Atualizado em 24/01 com resposta oficial da Apple

A Apple se tornou alvo de um processo por fabricar pulseiras de smartwatches com “químicos eternos” em sua composição. O processo foi registrado na Califórnia, nos Estados Unidos, e parte de um estudo publicado em uma revista científica sobre a presença de componentes tóxicos em alta concentração.

No processo, segundo o portal Android Authority, consta que o Apple Watch possui três fitas de fluorelastômero com altas taxas de químicos eternos, com risco de colocar a saúde dos usuários em risco, como apontado pelo artigo da revista Environmental Science & Technology Letters

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Esse componente se encontra na pulseira do relógio, e consiste em um polímero sintético famoso por suas propriedades mecânicas, garantindo um grande poder de vedação. Ele também é amplamente utilizado em válvulas e mangueiras.

Por meio de resposta oficial, a Apple reforçou a segurança dos seus relógios:

"As pulseiras do Apple Watch são seguras para uso. Além dos nossos próprios testes, também trabalhamos com laboratórios independentes para conduzir testes rigorosos e análises de materiais usados em nossos produtos, incluindo braceletes do Apple Watch"  

O que são químicos eternos?

O fluorelastômero se encaixa no grupo dos químicos eternos, substâncias que não se degradam com o tempo e ainda são tóxicas para a saúde humana. O uso desse tipo de componente nunca foi completamente controlado e é explorado normalmente no mercado, mas algumas indústrias sofrem pressão para reduzi-lo em seus produtos.

A exposição excessiva aos químicos eternos pode ser um fator de risco para diversas enfermidades e problemas de saúde graves, incluindo câncer, doenças autoimunes e disfunções hormonais. Dentre as já comprovadas pela ciência, se encontra o câncer renal, doenças do fígado e, no caso de gestantes, defeitos congênitos e peso abaixo do saudável no nascimento da criança.

Vale ressaltar que a Apple não é a única que utiliza fluorelastômero nas pulseiras dos seus smarwatches. O Pixel Watch 3 da Google, o Galaxy Watch Sport T-Buckle Band da Samsung e o Watch 2 da OnePlus também foram identificados com substâncias tóxicas em sua composição. No início de janeiro, a Samsung também foi processada pelo mesmo motivo, com alegação de possuir pelo menos seis relógios inteligentes com químicos eternos disponíveis no mercado.

Continua após a publicidade

Leia mais:

VÍDEO: Qual Apple Watch vale a pena comprar em 2024 sem pagar tão caro? Qual é a melhor escolha?

Continua após a publicidade

Fonte: Android Authority

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*