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Tecnologia pioneira de câmeras sob a tela tem nova geração anunciada; saiba tudo

Por| 25 de Fevereiro de 2021 às 07h45

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Unbox Therapy
Unbox Therapy

Nesta semana, a ZTE apresentou ao mundo a segunda geração de sua tecnologia de câmeras sob o display, durante a MWC Shanghai 2021. A companhia tenta superar os resultados abaixo da média do ZTE Axon 20 5G com o dobro de densidade de pixels na região do sensor, tornando-o ainda mais difícil de identificar no topo da tela — e possivelmente proporcionando uma melhor experiência de uso.

Livre de recortes ou mecanismos físicos, o ZTE Axon 20 5G desapontou na qualidade das capturas com fotos distorcidas, cores nada fiéis à realidade e desfoque de fundo exagerado e impreciso. Do outro lado, seu “disfarce” sob a tela também não era discreto, já que a seção da câmera contava com densidade de pixels reduzida em comparação ao restante da tela.

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Na demonstração da segunda geração da tecnologia, a ZTE reservou uma publicação no Weibo para revelar um aprimoramento significativo na qualidade do display — indo de 200 PPI para 400 PPI de densidade. E mais: a fabricante chinesa afirma que a melhoria permite a adição de telas com taxa de atualização de até 120 Hz sem interferência na qualidade dos sensores.

Nada a declarar sobre as câmeras

Mesmo que tenha melhorado a qualidade do display que cobre a lente frontal, a ZTE não comentou sobre os resultados decepcionantes nos testes DxOMark e sugere que não há aprimoramentos relacionados ao resultado das capturas. Por outro lado, há a chance de a companhia estar guardando o melhor para a estreia do componente num próximo lançamento.

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Mapeamento facial sob a tela

Ainda que não tenha comentado sobre a qualidade das capturas, a ZTE também levou ao seu perfil no Weibo uma descrição breve sobre sua tecnologia de mapeamento facial. Sensores de luz posicionados sob o display entregam reconhecimento tridimensional de rostos e detecção de presença.

O reconhecimento facial tridimensional é próximo do adotado pela Apple desde o iPhone X, lançado em 2017. No modelo norte-americano, sensores infravermelho e câmera trabalham em conjunto para fazer mapeamento facial completo que permite, inclusive, a identificação do portador em ambientes sem iluminação.

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A solução, por sua vez, é extremamente cara e precisou de polimento pós-lançamento. Versões posteriores do iPhone introduziram aprimoramentos significativos ao autenticador — agora capazes de reconhecer usuários que vestem máscaras. No caso da ZTE, a tecnologia também poderia aprimorar a experiência para modelagem 3D, realidade aumentada e até pagamentos. Infelizmente, não há previsão para a chegada da tecnologia ao mercado.

Considerando que as câmeras sob o display não foram tão boas quanto o esperado, será que o mapeamento 3D oculto superaria uma solução menos discreta? Ainda é cedo para tirar conclusões. Resta aguardar pela estreia das ferramentas num próximo lançamento da ZTE.

Fonte: ZTE