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Moto One Hyper | Motorola se antecipa ao Natal e lança smartphone hoje no Brasil

Por| 04 de Dezembro de 2019 às 10h00

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Rafael Arbulu/Canaltech
Rafael Arbulu/Canaltech

A Motorola, em uma jogada sensata de comércio, adiantou-se às festividades de fim de ano e lançou no Brasil nesta quarta-feira, 4 de dezembro, o Moto One Hyper, seu novo smartphone intermediário de alta capacidade. O aparelho se encontra disponível em todos os varejistas do Brasil, além da loja virtual da empresa, por meio de seu site oficial.

O Moto One Hyper pode ser considerado um smartphone “intermediário de alto desempenho”, haja vista que, embora não seja um concorrente para o Galaxy S10 ou iPhone 11, facilmente supera alguns dos intermediários de outras companhias do setor. Conforme o Canaltech antecipou na última semana, o anúncio foi formalizado à imprensa no último dia 3, onde, a convite da Motorola, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais do aparelho em si. A novidade também veio um dia depois da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) oficializar a sua homologação no país.

Falando das configurações internas, o Moto One Hyper traz um SoC Qualcomm Snapdragon 675, com 4GB de memória RAM e armazenamento interno de 128 GB. Segundo Thiago Masuchette, engenheiro de produto da Motorola, essa capacidade é expansível até 1 TB por meio do uso de um cartão microSD.

Nas câmeras, o smartphone se destaca: o esquema duplo traseiro é composto por um sensor principal de 64 megapixels, acompanhado de uma lente grande angular de 8 megapixels e abertura de 118 graus. Segundo Masuchette, cuja apresentação trazia fotos tiradas pelos próprios funcionários da empresa que usaram o Moto One Hyper, esse último permite fotos até 40% mais abertas, capturando mais elementos em uma mesma cena.

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Na câmera frontal, a lente de 32 megapixels é popup, com um ponto “inteligente”: o engenheiro da Motorola explica que, diante de uma situação de risco de dano, o próprio mecanismo que “ejeta” o sensor fotográfico identifica o problema e se desativa sozinho. “Imagine que você vá tirar uma selfie e, por qualquer razão, o smartphone escorregue das suas mãos: o mecanismo automaticamente detecta a queda e volta para a gaveta interna, preservando a câmera de sofrer algum dano sobre impacto”, ele conta.

No que tange à inteligência artificial, os sensores de ambos os lados contam com os recursos Quad Pixel e Night Vision: o primeiro serve para aumentar a quantidade de pixels capturados por imagem em até quatro vezes, agrupando todos no processamento final da foto. Isso aumenta a taxa de luminosidade do brilho e contraste no registro final, dando maior detalhamento e vivacidade à foto.

Já o Night Vision, como implica o nome, é indicado para registros noturnos ou em ambientes de meia ou baixa luz, basicamente ampliando a capacidade de detecção luminosa da lente e trazendo fotos mais detalhadas mesmo no escuro. Em ambos os casos, o acionamento é automático, feito via software, que “lê” a cena antes da foto ser feita e atribui a necessidade de um dos modos mencionados. Falando em software, o sistema operacional é o Android 10, na versão mais “pura” (porém, o aparelho não faz parte do programa Android One: segundo a Motorola, que diz ter ouvido os consumidores, isso deixou de ser uma prioridade desde o Moto One Zoom), algo que já se espera de qualquer produto da empresa.

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Visualmente, o Moto One Hyper traz um display de 6,5 polegadas e resolução Full HD+, com quadro 19:9 e visualização de imagem e vídeos chamada pela Motorola de “Total Vision” — uma forma pomposa de dizer que 100% do display, borda à borda, é aproveitado, já que, pela câmera frontal ser ejetável, não existe entalhe (notch) ou buraco de lente (punchole) que possa interferir na visualização.

Em nossas primeiras impressões, o sistema roda perfeitamente, de forma fluída, e as imagens que pudemos fazer com as câmeras são de fato cristalinas. Entretanto, é importante ressaltar que isso difere do uso diário, então impressões mais detalhadas virão em um material futuro mais específico.

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Na caixa, vemos os itens padronizados pela família “One” de smartphones da Motorola: o fone de ouvido, cabo USB-C e, veja só, entrada de 3,5mm (a popular “P2”) para fones de ouvido — algo que vem sendo abandonado pela maioria das fabricantes em prol de fones compatíveis com entrada USB-C ou incentivo a aparelhos Bluetooth.

Mas o mais interessante é o plugue da tomada: a Motorola contemplou o Moto One Hyper com um carregador de 45W de potência para recargas bem rápidas. Masuchette explica que, diante dos números atingíveis pelo novo smartphone, 10 minutos na tomada e o aparelho chega a 12 horas de uso. O executivo ainda adiciona outro dado: 30 minutos de recarga e o Moto One Hyper vai de 0% a 75%. Em uso moderado, a Motorola promete “mais que um dia” de bateria para o usuário. Isso para uma bateria de 4.000 mAh.

No mais, nada que seja muito diferente dos outros modelos vistos por aí: um sensor de impressões digitais fica localizado na parte traseira, centralizado na parte alta do aparelho — ele conta com luzes de notificação para quando você estiver com o smartphone com a tela virada para baixo. Na “pegada” do dedão, ficam os controles de volume e o botão de liga/desliga — todos físicos, vale ressaltar.

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O Moto One Hyper entra nas prateleiras do varejo nacional com preço sugerido de R$ 2.499,00. Inicialmente, apenas a cor “azul oceano” estará disponível, mas a Motorola promete que, até janeiro de 2020, duas novas variantes — “vermelho âmbar” e “rosa boreal” — serão disponibilizadas.