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Mercado de celulares tem o melhor 1º trimestre em 3 anos

Por| Editado por Wallace Moté | 29 de Abril de 2021 às 12h20

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Divulgação/Samsung
Divulgação/Samsung

Com o início da vacinação contra a COVID-19 e a retomada do comércio em muitos países, o mercado de celulares voltou a crescer nos primeiros meses do ano. Somente entre janeiro e março deste ano, foram vendidos cerca de 347 milhões de smartphones, um crescimento de 27% em comparação com o mesmo período do ano passado e o maior em três anos. Os dados são da empresa de consultoria Canalys.

Como já era de se esperar, a Samsung foi a fabricante que mais vendeu durante o período: 76,5 milhões de unidades. O resultado representa uma participação no mercado de 22%, mesma porcentagem de 2020. Segundo relatórios especializados divulgados nos últimos meses, a linha Galaxy S21 foi a principal responsável pelos bons números da coreana, inclusive fazendo seus lucros dispararem no 1º trimestre.

Em segundo colocado está a Apple, com 52,4 milhões de iPhones vendidos e um market share de 15%. O relatório aponta que a família iPhone 12 foi o grande sucesso da marca desde o seu lançamento, em outubro passado, com exceção do iPhone 12 mini, que não superou as expectativas. Além disso, a forte demanda pelo iPhone 11 também foi responsável pelo resultado positivo da Maçã.

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No entanto, seu segundo lugar está ameaçado pela chinesa Xiaomi, que teve o seu melhor trimestre da história. Foram 49 milhões de smartphones vendidos entre janeiro e março deste ano, um crescimento de incríveis 62%. O número se traduz em 14% de participação no mercado, 1% a menos que a Apple. De acordo com o gerente de Pesquisas da Canalys, Ben Stanton, o sucesso da marca pode ser explicado pelas apostas em inovação, sem contar com a ótima relação custo-benefício dos seus produtos.

OPPO e Vivo, ambas pertencentes à gigante BBK Electronics, estão nos quarto e quinto lugares, respectivamente. A Oppo, atual maior fabricante de celulares do mercado chinês, vendeu 37,6 milhões de unidades e foi quem mais cresceu ano a ano: 60%. Já a sua "irmã" comercializou 36 milhões de smartphones, 46% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Staton aponta que as duas chinesas estão nos calcanhares da Xiaomi e apostam pesado no segmento de aparelhos intermediários para abocanhar o market share de outra conterrânea, a Huawei.

Por falar na Huawei, o relatório aponta que a fabricante está atualmente na sétima colocação no mercado global de smartphones, com aproximadamente 18,6 milhões de unidades comercializadas no período. Obviamente, as sanções contra ela, impostas pelo governo norte-americano entre 2019 e 2020, foram os principais fatores impulsionadores para o resultado negativo da empresa. Além disso, vale mencionar que os números não incluem a Honor, ex-subsidiária da marca vendida no início deste ano.

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Números da IDC mostram mesma tendência

A IDC também apresentou neste dia 28 de abril os números do mercado global de smartphones para o primeiro trimestre de 2021, mostrando dados muitos similares aos apresentados pela Canalys. Segundo a empresa, porém, o número total de aparelhos vendidos foi ligeiramente menor, com 345,5 milhões de unidades comercializadas entre janeiro e março.

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A convergência nos dados de ambas as agências especializadas em análise de mercado mostra que temos de fato um resultado confiável, corroborado pelos números apresentados pelas fabricantes em seus próprios relatórios fiscais do trimestre. Com isso, podemos ver que a Samsung segue na liderança do mercado global de smartphones, retomando o ritmo de crescimento graças às sólidas vendas da linha Galaxy S21. Outra que voltou a crescer foi a Apple, também impulsionada pelos bem-recebidos modelos da linha iPhone 12, enquanto três empresas chinesas fecham o top 5: Xiaomi, OPPO e vivo.

Quem acabou ficando de fora foi a Huawei, mostrando que os embargos sofridos por toda a briga comercial entre China e Estados Unidos afetaram de forma grave o desempenho da empresa no ocidente, e consequentemente reduziram sua participação global de maneira considerável.

Fonte: Canalys, IDC