Mercado de celulares dobráveis pode “dobrar” em 2023, aponta pesquisa

Os relatórios mais recentes da agência de pesquisa Canalys mostram que o mercado de celulares dobráveis ainda tem muito a crescer. De acordo com os dados mais recentes, este aumento pode chegar à casa de 111% durante o ano de 2023 em comparação com o ano anterior, impulsionado pela líder Samsung e pela avalanche de opções chinesas apresentadas neste início do ano.

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Caso as estimativas estejam corretas, a quantidade de modelos com tela flexível vendidos pode chegar a 30 milhões de unidades este ano.

Seria um crescimento ainda mais relevante que o visto no ano passado, em que o aumento foi de 59% em relação a 2021. Desta forma, foram cerca de 14 milhões de unidades comercializadas pelo planeta.

Isso significa que os dobráveis representaram aproximadamente 37% dos celulares Android vendidos na faixa dos US$ 1.000 ou acima. Por outro lado, eles ainda permanecem como produtos de nicho, com aproximadamente 1% das vendas totais de smartphones.

A agência Canalys ainda indicou que 6 em cada 10 celulares dobráveis vendidos em 2022 são do formato flip, enquanto o restante traz o formato fold de tela mais ampla.

Samsung permanece dominante no mercado de celulares dobráveis

Assim como já era esperado, a Samsung permanece como a marca que mais vende celulares dobráveis no mundo. Foram quase 12 milhões de unidades enviadas, mais de cinco vezes acima da segunda colocada Huawei.

O ranking é completado por mais marcas chinesas, com OPPO, Vivo Mobile, Xiaomi e Honor aparecendo na sequência.

Neste ano, os analistas esperam que mais empresas apareçam na disputa pelos consumidores. Portanto, é provável que todas apresentem mais inovações para seus dispositivos, especialmente no que diz respeito à construção do produto e otimizações de software.

Além disso, espera-se que as marcas chinesas tenham cada vez mais unidades disponíveis no mercado internacional. Não por coincidência, os rumores mais recentes apontam que o Xiaomi Mix Fold 3 deve ser o primeiro aparelho da série a ganhar um modelo global.

Fonte: Canalys