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LG fecha acordo e pagará R$ 37,5 milhões a funcionários de fábrica em Taubaté

Por| Editado por Wallace Moté | 30 de Abril de 2021 às 12h10

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Reprodução/LG
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Em comunicado emitido nesta quinta-feira (29), o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) anunciou que a LG fechou um acordo com os funcionários da fábrica da empresa em Taubaté, estabelecendo uma indenização de mais de R$ 37 milhões, com benefícios. Segundo o sindicato, o valor é 87,5% maior que a proposta inicial da companhia sul-coreana, de R$ 20 milhões.

O acordo chega cerca de dois dias depois da recusa da oferta original, e de sugestões de estatização da LG do Brasil, visando a manutenção dos empregos dos trabalhadores locais. O acerto entre as partes também põe fim à greve dos funcionários e fornecedores da companhia, iniciada frente aos impasses de valores das indenizações.

Funcionários terão plano de saúde e seguro-desemprego

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De acordo com o Sindmetau, o valor total estabelecido com a LG é de R$ 37,5 milhões, com cada funcionário recebendo entre R$ 12 mil e R$ 73 mil, a depender do tempo trabalhado na fábrica e do salário. Também foi acertado que os trabalhadores receberão participação nos lucros e resultados da fabricante, e terão seu plano de saúde estendido até 31 de janeiro de 2022.

Fora isso, os 705 funcionários das áreas de smartphones, notebooks e monitores terão direito às verbas rescisórias e ao seguro-desemprego. A fábrica voltou a funcionar já nesta quinta (29), mantendo expediente até agosto, quando as atividades serão definitivamente encerradas. A fabricação de monitores e notebooks será encaminhada para Manaus, com o setor de call center e serviços sendo mantido em Taubaté.

Fim da LG Mobile e fechamento da fábrica

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Após inúmeros rumores, a LG anunciou em 5 de abril o encerramento das operações no mercado mobile em todo o mundo. A empresa revelou que a divisão de celulares operava em prejuízo há cerca de 5 anos, com perdas de US$ 4,1 bilhões (cerca de R$ 22,1 bilhões, em conversão direta) até o final de 2020. Ao que se sabe, a companhia sul-coreana buscou por compradores para algumas das fábricas, mas não obteve sucesso.

Diante disso, a empresa confirmou que fecharia essas unidades fabris, estando entre elas a da cidade de Taubaté, em São Paulo. A notícia gerou comoção não apenas em consumidores, o que levou o Procon-SP a questionar a fabricante a respeito do futuro dos smartphones vendidos no país, como também em funcionários, que entraram em greve no dia seguinte (6).

Fonte: Sindmetau