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iPhone pode passar a funcionar como maquininha de cartão, sem acessórios

Por| Editado por Wallace Moté | 27 de Janeiro de 2022 às 11h40

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Foto: Nathan Dumlao (Unsplash)
Foto: Nathan Dumlao (Unsplash)
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Cautelosa a ponto de só permitir que serviços próprios dela usem o NFC do iPhone, a Apple, em breve, pode dar uma nova utilidade a esse recurso. Segundo um relatório, a empresa se prepara para transformar seus celulares iOS em uma maquininha de cartões.

Isso seria possível após a aquisição da Mobeewave, em 2020, uma start-up de pagamentos móveis. Tim Cook estaria planejando liberar os iPhones receberem pagamentos pela tecnologia. Ela seria compatível tanto com cartões de crédito contactless (que usam NFC) como outros celulares com NFC usados com essa finalidade (como os Galaxy que possuem Samsung Pay ou outros modelos Android com o Google Pay).

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O maior mistério seria como essa implementação se daria. Não sabemos se o poderoso recurso chegaria como atualização para o próprio Apple Pay, ou se a Maçã lançaria um novo app dedicado a esta finalidade.

Seja como isso for feito, a novidade teria potencial para tornar mais prática a vida de pequenos comerciantes. Principalmente em países nos quais o iPhone dispõe de bom marketshare.

Possível liberação gradual

Por ser um serviço financeiro, é bastante provável que o lançamento se dê país a país, e não de uma vez só. Vimos esse cronograma mais rigoroso com a liberação do próprio Apple Pay, que no Brasil levou quase meia década para ser disponibilizado. Os Estados Unidos, como sempre, devem ser um dos primeiros mercados de teste.

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Isso poderia ocorrer em virtude de acordos comerciais que precisariam ser fechados para integração de carteiras de pagamentos, por exemplo. No Brasil a função poderia ter força para mexer no mercado de maquininhas. De acordo com o Global Stats, a participação do iPhone é de 15%, e o número de micro e pequenos empreendedores cresce a cada ano.

A Apple ainda não se pronuncia sobre a função. Mas isso é típico: a empresa não costuma comentar lançamentos futuros até que Tim Cook suba em um palco e os anuncie. Das poucas vezes que a empresa se antecipou dessa forma, precisou cancelar o projeto.

Fonte: Bloomberg