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Heartstopper | 5 temas importantes abordados na segunda temporada

Por| Editado por Jones Oliveira | 03 de Agosto de 2023 às 19h05

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Reprodução/Netflix
Reprodução/Netflix
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Baseada em uma saga de HQs homônimas, a série teen Heartstopperse tornou a queridinha da Netflix desde que estreou em 2022, afinal traz um enredo enredo divertido e leve e chama a atenção por abordar temas importantes que merecem cada vez mais espaço na mídia. Um desses temas é a (re)descoberta da orientação sexual na adolescência e as dificuldades de se assumir uma pessoa não heterossexual para a sociedade.

Por meio de personagens cativantes, como os protagonistas Charlie (Joe Lock) e Nick (Kit Connor), a obra conta uma história bonita de amor e autoaceitação. Vale ressaltar também que Heartstopper não promove o apagamento de nenhuma letra da sigla LGBTI+ e ainda traz um elenco diverso, encabeçado por atores e atrizes trans, negros e plus sizes.

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Mas, com tantos temas interessantes, fica até fácil deixar alguma coisa passar despercebido, não é mesmo? Foi pensando nisso que listamos os cinco assuntos mais importantes abordados pela série e que merecem a sua atenção. Confira!

5. Bifobia

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Um dos temas centrais de Heartstopper é a descoberta da orientação sexual de Nick. Por sempre se relacionar com meninas, ele julgava ser um rapaz heterossexual, mas assim que percebeu seu interesse por Charlie, viu que não era bem assim.

O problema é que, desde o início, Nick foi taxado como gay, embora sempre tenha reforçado a todos sua bissexualidade. Essa situação só exemplifica um comportamento muito comum da sociedade: o apagamento bissexual. Com um texto sutil, mas marcante, a série da Netflix conseguiu dar destaque à letra B e não cair no estereótipo.

4. Assexualidade

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Por falar em orientação sexual, outra letra invisibilizada na sigla é a que representa as pessoas assexuais. Em Heartstopper, no entanto, o grupo ganha um representante com o personagem Isaac (Tobie Donovan). O menino tímido e discreto que ama ler começa a se questionar sobre sua orientação após ficar em dúvida se está nutrindo sentimento por um colega ou não.

O tema ainda não foi totalmente aprofundado, mas só de ter tido uma abordagem inicial já valeu a pena, especialmente por ser um assunto que ganha pouquíssimo destaque no audiovisual. E, pelo pouco que é mostrado, o fato de ele ser uma pessoa que não se sente atraído por pessoas de nenhum outro gênero já torna esse personagem e a trama à sua volta bem mais interessante.

3. Relações familiares

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Além de falar sobre orientação sexual, Heartstopper também se debruça sobre os problemas familiares dos personagens. Nick, por exemplo, enfrenta a homofobia do irmão que, além de proferir ofensas, ainda o expõe para a família. Além disso, o protagonista ainda sofre por ter uma relação totalmente distante com o pai.

Nos episódios finais da segunda temporada, fica nítido o quanto o garoto se incomoda por seu pai não o conhecer direito e o reduzir a apenas um jogador de rugbi mulherengo, algo que não é uma verdade.

Além dele, Darcy é outra que sofre com a mãe abusiva e severa que não permite que ela se vista com as roupas que escolhe, alegando que ela está parecendo uma lésbica.

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2. Bullying

Como não poderia deixar de ser, a série teen da Netflix também aborda um tema muito sensível e, infelizmente, bastante comum: o bullying e os desdobramentos dele na vida da vítima. Charlie sofreu discriminação e humilhações quando foi exposto como um menino gay. Isso fez com que toda a sua experiência com esse processo de autoaceitação fosse ruim e ele lembrasse da época em que “saiu do armário” como algo extremamente negativo.

As consequências disso é que, apesar de apoiar Nick no processo de declarar a sua bissexualidade, Charlie não consegue deixar de sentir medo, angústia e receio que o namorado passe pela mesma coisa que ele. Isso acaba interferindo no namoro dos dois e trazendo consequências físicas para a vida dele.

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1. Transtorno Alimentar

Já que falamos nos desdobramentos do bullying na vida do Charlie, uma das consequências mostrada na segunda temporada é a dificuldade que ele enfrenta para se alimentar quando está se sentindo angustiado. De forma sutil, a trama sinaliza que ele não está conseguindo comer e até mesmo sofre um desmaio por causa da fraqueza.

Essa representação do transtorno no estágio inicial é importante para mostrar que algo assim pode acometer até mesmo as pessoas que estão supostamente saudáveis e felizes em um relacionamento. Ao que tudo indica a questão será mais trabalhada na terceira temporada, que já foi confirmada pela Netflix.