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Pessoas que praticam bullying têm o cérebro menor, conclui pesquisa

Por| 20 de Fevereiro de 2020 às 18h10

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A prática do bullying pode surgir por inúmeros motivos, seja como uma forma de defesa pela baixa autoestima ou pelo sentimento de superioridade. Estas e outras questões sociais do problema já são estudadas por psiquiatras, mas você já parou para pensar se existe alguma modificação física no cérebro dessas pessoas?

Ao tentar entender o que se passa dentro da cabeça de alguém que pratica bullying, literalmente, cientistas da Universidade College London, de Londres, no Reino Unido, descobriram que o cérebro dessas pessoas parecem ser menores. Christina Carlisli, autora principal do estudo, conta que comportamentos antissociais estão ligados à estrutura do cérebro, que conta com diferenças capazes de impedir o desenvolvimento de habilidades sociais.

A pesquisa mostrou que os cérebros de participantes com longos históricos de roubo, agressão, violência, abuso, mentiras, ou dificuldade em cuidar de suas responsabilidades, eram diferentes dos que não tinham nada disso. Então, foi chegado à conclusão de que os córtex das pessoas que praticam bullying são mais finos, e seus cérebros inteiros possuem menos área de superfície. Resumindo, os cérebros são menores.

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Houve, no entanto, uma exceção, de acordo com os pesquisadores: o cérebro de quem apresentava comportamento antissocial apenas na infância, e não na vida adulta, não aparentou diferenças estruturais. "Esses são indivíduos que, geralmente, são capazes de mudar e seguir como membros da sociedade", completa Carlisi.

Faltou aos cientistas, porém, descobrir se os comportamentos são justificados pelo tamanho, ou se isso aconteceu como uma consequência do comportamento durante o desenvolvimento do órgão.

Fonte: Futurism