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Vacinação contra a COVID-19 começa no Brasil; quando chegam mais doses?

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 Thirdman / Pexels
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Nesta terça-feira (19), todos os estados brasileiros já receberam as doses da vacina CoronaVac contra a COVID-19, segundo informação do Ministério da Saúde. Na campanha para a imunização contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), os estados também já iniciaram a vacinação, mesmo que na maioria das regiões tenha ocorrido apenas um evento simbólico. 

Entre os estados, São Paulo foi o primeiro a imunizar uma brasileira contra a COVID-19 ainda no domingo (17), momentos após a autorização para uso emergencial concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na segunda-feira (18), outros 15 estados também iniciaram a imunização contra o coronavírus, assim que as primeiras doses da CoronaVac foram entregues pelo Ministério da Saúde. Por fim, as primeiras aplicações nos outros dez estados e no Distrito Federal ocorreram nesta terça-feira (19).

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Distribuição de vacinas contra a COVID-19

A distribuição das vacinas contra a COVID-19 foi feita com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e caminhões com áreas de carga refrigeradas, já que os imunizantes devem ser transportados em uma temperatura controlada, similar a de freezers comuns. Além disso, uma série de companhias aéreas  também colaboraram com o transporte gratuito das caixas de vacinas para todos os estados que necessitaram de transporte aéreo.

No entanto, problemas de logística atrasaram a entrega das doses da CoronaVac por todo o Brasil, prevista para acontecer ontem (18), em todo o território brasileiro. Nesse processo, em alguns estados, as autoridades locais já estavam no aeroporto aguardando para receber as cargas contendo as vacinas, até que souberam das mudanças feitas pelo órgão e do atraso. Nesse cenário, o estado de Rondônia foi o último a receber o imunizante.

Com este primeiro lote de doses entregues pelo país, os estados brasileiros devem vacinar ainda uma porção pequena da população, totalizando três milhões de pessoas —  já que cada imunizado precisará de duas doses da vacina com pelo menos 21 de dias de diferença entre as aplicações. Dessa forma, o plano inicial de imunizar profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência vivendo em instituições e indígenas já é revisto em algumas localidades, como em São Paulo. 

Quando chegam mais doses das vacinas?

Até o momento, não há uma previsão para a entrega de novas doses para os estados, o que poderia alavancar a vacinação nacional contra o coronavírus. Para isso, existem alguns desafios, como a importação de matéria-prima para a produção nacional de vacinas, com insumos vindos da China, por exemplo. Além disso, o Instituto Butantan ainda aguarda a autorização de uso emergencial de uma nova leva de 4,8 milhões de doses da CoronaVac. Outra possibilidade, seria a importação de doses da vacina de Oxford, ainda pendentes, já aprovadas pela Anvisa.

Durante entrevista, o ministro Pazuello foi questionado sobre as duas milhões de doses da vacina de Oxford que o Brasil deve importar da Índia. No entanto, ainda não há um prazo oficial para a chegada do imunizante e a diferença de fuso horário entre os países dificulta as negociações, segundo comentou o ministro. “Todos os dias nós temos tido reuniões diplomáticas com a Índia. O fuso horário é muito complicado. Não há uma resposta positiva de saída até agora. Está sinalizado para os próximos dias desta semana o embarque da carga para cá", completou.

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Fonte: Com informações: Agência BrasilG1 e Ministério da Saúde