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Escassez de insumos pode prejudicar fabricação das vacinas do Butantan e Fiocruz

Por| 18 de Janeiro de 2021 às 20h40

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 CDC / Unsplash
CDC / Unsplash

No último domingo (17), a Anvisa anunciou a aprovação das vacinas da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto Butantan, confirmando o início da vacinação para esta semana nos grupos prioritários. Porém, o estoque de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) conta com disponibilidade para formulação e envase até o fim deste mês de janeiro, segundo informações da Folha de São Paulo.

As seis milhões de doses disponíveis no Instituto Butantan começaram a ser distribuídas ainda no domingo, e a vacinação foi adiantada para começar nesta segunda-feira (18). Já no Rio de Janeiro, o problema é mais preocupante, uma vez que a entrega das vacinas da AstraZeneca com a Universidade de Oxford ainda não começaram, mesmo que o prazo fosse para o fim de 2020.

A previsão, segundo acordo entre a Sinovac, fabricante da vacina, e São Paulo, é de 46 milhões de doses até o mês de abril, podendo negociar para mais 15 milhões de unidades, com a transferência da tecnologia do Ingrediente Farmacêutico Ativo para o Brasil, o que aceleraria o processo. 

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O acordo promete também mais 11 mil litros do IFA, suficiente para um pouco mais de 18,3 milhões de doses fabricadas formuladas no Brasil, que chegariam ainda neste mês, mas a carga ainda está no aeroporto de Pequim. A expectativa, agora, é que a carga seja dividida em duas para que a viagem seja mais rápida.

Na Fiocruz, a carga, que era esperada primeiramente para dezembro e depois janeiro, também ainda não chegou. O contrato diz que metade das vacinas encomendadas, 100,4 milhões de doses, deve chegar ao Brasil até o mês de abril e o restante em junho. Porém, tanto no Butantan quanto na Fiocruz, o problema deve ser resolvido quando houver a possibilidade de fabricação dos insumos por aqui, o que deve acontecer apenas no meio do ano.

Por enquanto, a China é responsável pela produção de 35% dos insumos farmacêuticos usados no Brasil, enquanto a Índia fabrica 73%, segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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Fonte: Folha de S. Paulo