Publicidade

Butantan solicita uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac

Por| 18 de Janeiro de 2021 às 18h20

Link copiado!

Reprodução/Governo de São Paulo
Reprodução/Governo de São Paulo

Nesta segunda-feira (18), o Instituto Butantan solicitou uma nova autorização para o uso emergencial da vacina CoronaVac para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A solicitação é necessária porque a liberação anterior incluía apenas seis milhões de doses da vacina contra a COVID-19, já distribuídas no Brasil e importadas da China.

Agora, a nova solicitação para uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), caso seja aprovada, terá validade para todo material já envasado pelo Butantan. Atualmente, o Instituto tem 4,8 milhões de doses prontas aguardando liberação. Dessa forma, essas milhões de doses da CoronaVac poderão contribuir com a imunização contra a COVID-19.

Continua após a publicidade

"Ainda na manhã de hoje [segunda], entramos com o pedido de uso emergencial, agora para todas as doses que serão produzidas no Butantan. A primeira partida de 4,8 milhões já [estará] em disponibilidade à medida que for feita essa liberação. Uma vez aprovada, aí, a produção do Butantan já será feita de acordo com essa autorização", confirmou o diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas, durante entrevista coletiva.

Segundo Covas, caso a nova autorização de uso emergencial seja concedida, não deverá ser limitada ao estoque atual. "Não haverá necessidade de todo lote ser requisitado. Poderemos chegar, aí, à produção adicional de 35 milhões, já descontando essas quatro milhões. E, eventualmente, [também] no acréscimo que inclusive já foi mencionado ao Ministério de 56 milhões de doses adicionais. Esperamos que essa autorização aconteça o mais rapidamente possível", explicou.

Em nota sobre a solicitação, a Anvisa afirmou que o novo pedido já "está em análise para checagem dos documentos". Com a aprovação, a expectativa é que o Butantan envase até um milhão de doses, por dia, da CoronaVac. A única eventual dificuldade pode ser a matéria-prima, importada da China, para a produção nessa escala industrial.

Fonte: G1