São Paulo confirma a primeira morte causada pela variante Delta do coronavírus
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 31 de Agosto de 2021 às 18h05
Nesta terça-feria, o estado de São Paulo registrou o primeiro óbito causado pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus SARS-CoV-2. A morte em decorrência da COVID-19 foi relatada no interior do estado, na cidade de Piracicaba. A vítima foi uma mulher de 74 anos.
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"A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal, informa que Piracicaba registrou a primeira morte decorrente da variante Delta da COVID-19. O óbito é de uma mulher de 74 anos, com comorbidade, já vacinada com duas doses do imunizante Coronavac/Butantan", afirmou a prefeitura, em nota, divulgada nas redes sociais.
A prefeitura de Piracicaba também informou que a confirmação da infecção causada pela variante Delta do coronavírus foi feita pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
"Além dela, outros cinco casos da variante foram confirmados pela vigilância na última segunda (23), sendo dois homens e três mulheres, das idades de 10, 16, 41, 51 e 52 anos. Todos seguem sendo monitorados", detalha a administração municipal. Agora, os históricos desses pacientes são monitorados pelas autoridades de saúde e casos próximos estão em observação.
Números da variante Delta em SP
No momento, o estado de São Paulo soma 764 casos de infectado pela variante Delta do coronavírus, incluindo 747 autóctones (transmissão local) e 17 importados (infecção detectada em pessoas que vieram para o estado). Vale lembrar que o primeiro registro do estado foi confirmado no dia 7 de julho. O paciente era um homem, de 45 anos, e morador da zona leste da capital. Hoje, está recuperado.
Segundo último balanço da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, 43,5% das amostras identificadas na capital eram da variante Delta do coronavírus. O levantamento foi divulgado no dia 25 de agosto. Naquele momento, a cidade registrava 405 casos confirmados da variante de origem indiana.
No mundo, a variante Delta representava quase 90% das amostras do vírus da COVID-19 sequenciadas, de acordo com relatório epidemiológico da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) — braço da Organização Mundial (OMS) nas Américas —, durante o começo deste mês.
Fonte: Agora