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Pandemia gerou pouca alteração na saúde mental em países de renda alta

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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seventyfourimages/envato
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A pandemia de covid-19 levantou diversas questões acerca da saúde, mas não apenas no que diz respeito ao físico. Não foi a toa que o Canaltech realizou até um especial sobre o impacto da pandemia na saúde mental da população. No entanto, um estudo publicado no BMJ revelou que as mudanças não foram tão notáveis nos países de renda alta.

Os pesquisadores revisaram 137 estudos que compararam sintomas gerais de saúde mental, ansiedade e depressão em populações, antes e durante a pandemia. No entanto, a maioria dos estudos eram de países de renda alta ou média alta.

Entre os estudos da população em geral, o grupo não encontrou alterações para a saúde mental geral ou sintomas de ansiedade, mas os sintomas de depressão pioraram minimamente. Os autores dessa metanálise também perceberam que mulheres experimentaram uma piora dos sintomas em todos os resultados.

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Mas os próprios pesquisadores reconhecem que a falta de evidências de países de baixa renda podem ter influenciado, e sugerem cautela é necessária na interpretação de seus resultados.

“Em grupos populacionais, os resultados sugerem que, em vez de uma crise de saúde mental, em nível populacional houve um alto nível de resiliência durante a covid-19, e mudanças na saúde mental geral, sintomas de ansiedade e sintomas de depressão foram mínimos, sem alterações detectadas na maioria das análises”, apontam os pesquisadores.

Em contrapartida, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma pesquisa apontando como a pandemia impactou e interrompeu serviços essenciais de saúde mental em 93% dos países em todo o mundo. Em 2021, um estudo apontou que o medo de contrair covid-19 trouxe sérias consequências à saúde mental da população.

Fonte: EurekAlert