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Ômicron tem menos chance de causar covid longa que Delta

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Junho de 2022 às 20h20

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kjpargeter/Freepik
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A variante Ômicron tem menos chance de causar covid longa do que a Delta, conforme aponta um estudo publicado na revista científica The Lancet. Na prática, ss pessoas infectadas com a variante têm menos da metade da probabilidade.

Para chegar a essa descoberta, a equipe de pesquisadores usou dados colhidos através do aplicativo ZOE COVID, que guarda informações sobre a saúde da população do Reino Unido, além de testes positivos para a covid-19.

Ao todo, cerca de 56 mil indivíduos integraram a análise. Destes, 41 mil testaram positivo para a doença no ano passado, quando a Delta era a variante dominante. Dentre os que foram infectados no período dominado pela Ômicron, cerca de 4,5% tiveram sintomas que duraram mais de quatro semanas, em comparação com 10,8% dos participantes com a Delta.

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No entanto, é válido notar que o estudo ZOE incluiu principalmente pessoas que pegaram a subvariante ômícron BA.1, pois analisou apenas pessoas que haviam sido infectadas até 10 de fevereiro, antes do surgimento de outras subvariantes da Ômícron.

De qualquer forma, os autores comentam que a covid-19 grave tem maior probabilidade de levar a sintomas duradouros e a variante Ômicron vem causando doenças mais leves do que as variantes de antes, o que justifica o resultado.

Covid longa

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A OMS define a covid longa como "condição pós-covid ocorre em indivíduos com histórico de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente 3 meses após o início da covid-19 sintomática, e que duram pelo menos 2 meses."

Anteriormente, a Fiocruz acompanhou 324 pacientes que desenvolveram a covid longa, e chegou a 23 sintomas que acompanham a condição. Dentre eles, fadiga, tosse, dificuldade de respirar, perda do olfato ou paladar, dor de cabeça, olhos vermelhos, insônia e até ansiedade.

A boa notícia é que a vacina reduz chance de covid longa mesmo se aplicada após a infecção, conforme apontou uma equipe de cientistas no último mês de maio. Para se chegar a essa afirmação, mais de 28 mil indivíduos foram analisados.

Fonte: The Lancet, New Scientist