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Vacina reduz chance de covid longa mesmo se aplicada após a infecção

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Maio de 2022 às 15h46

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erika8213/envato
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A vacina contra covid-19 pode ajudar a reduzir os casos de covid longa, mesmo quando a dose tiver sido aplicada depois da infecção. Pelo menos, essa é a afirmação de um estudo britânico, publicado na plataforma BMJ. Para chegar a essa descoberta, os pesquisadores do Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido analisaram dados de mais de 28 mil indivíduos.

Os cientistas acompanharam esses participantes ao longo de sete meses, e 24% deles relataram sintomas de covid longa pelo menos uma vez. Após a primeira dose de vacina, a equipe percebeu uma redução de 13% na probabilidade de adquirir essa forma de longo prazo da doença.

Enquanto isso, a segunda dose da vacina contra covid-19 foi associada a chances ainda menores (9%) de covid longa. Por ser um estudo observacional, não é possível provar que a vacinação após a infecção tem uma proteção contra a covid longa, conforme os próprios autores reiteram, mas já é um motivo para lançar olhares sobre essa possível relação.

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“Nossos resultados sugerem que a vacinação de pessoas previamente infectadas pode estar associada a uma redução da covid longa na saúde da população, pelo menos nos primeiros meses após a vacinação”, afirmam os pesquisadores.

“Infelizmente, muitas incógnitas permanecem sobre o prognóstico da covid longa, incluindo o efeito de vacinas de reforço. Mais pesquisas são necessárias antes que possamos prever esses efeitos", finalizam os autores do estudo.

Covid longa

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a definição de covid longa envolve uma "condição pós-covid que ocorre em indivíduos com histórico de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente três meses após o início da covid-19 sintomática, que dura pelo menos 2 meses".

Recentemente, pesquisadores da Fiocruz Minas descobriram os sintomas da covid longa mais comuns em pacientes brasileiros, como fadiga, tosse, dor de cabeça (ou no peito, nos músculos, nas articulações), trombose, tontura, insônia, alteração na pressão arterial, taquicardia e perda de apetite.

Fonte: The BMJ, US News