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O que ocorre quando músicos chegam ao ápice da atividade cerebral

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Dezembro de 2023 às 09h44

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Clem Onojeghuo/Pexels
Clem Onojeghuo/Pexels

Um fator que tem atraído a atenção da ciência é o estado de flow, em que o cérebro chega ao ápice da produtividade. Em um estudo publicado no último mês de novembro na revista Creativity Research Journal, pesquisadores tentaram entender como esse processo acontece entre os músicos.

Quando alguém fica sob esse estado, é como uma submersão completa em uma determinada atividade: a pessoa não percebe as distrações externas. O estudo conduzido pela Universidade de Londres recrutou 48 músicos.

A equipe se concentrou nas consequências imediatas desse estado cerebral, momentos logo após os músicos terem concluído a apresentação. Para isso, a atividade cerebral foi coletada enquanto os participantes ficavam sentados completamente imóveis.

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O estudo revela um aumento na atividade cerebral alfa e beta, principalmente nas regiões frontais do cérebro. As ondas alfa estão associadas ao pensamento criativo e à resolução de problemas, enquanto a alta atividade beta geralmente indica um estado de alerta e foco.

Essas características eram ainda mais notáveis nos músicos mais experientes, o que sugere que o   cérebro podem ter se adaptado para colher o máximo de benefícios de um estado de flow

Os dados também sugerem durante esse estado, o cérebro pode suprimir mais facilmente informações irrelevantes. A ideia dos pesquisadores é que, com pesquisas futuras, possa ser possível compreender a natureza desse estado de atividade cerebral. 

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Relação entre música e cérebro

Estudos anteriores já possibilitaram descobrir que determinados neurônios são ativados no cérebro quando se ouve alguém cantar, principalmente no que diz respeito ao córtex cingulado anterior (associado à emoção) e à rede de modo padrão (que remete a memórias).

Além disso, um estudo publicado na Nature em 2022 revelou que as células do cérebro se comunicam como instrumentos em uma orquestra.

Fonte: Creativity Research Journal