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Estado de flow: estudo diz como levar o cérebro ao ápice da produtividade

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Dezembro de 2021 às 11h10

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keybal/envato
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Você já ouviu falar do estado de flow? Conhecido também como estado de fluxo, trata-se de uma condição momentânea em que o cérebro atinge o ápice da concentração e da produtividade, de modo que se desligue a qualquer distração que houver ao redor. Em um estudo publicado na revista científica Journal of Communication, pesquisadores da Universidade de Oxford tentaram entender como conduzir o cérebro a esse estado.

Para investigar como o cérebro entra nesse estado, os pesquisadores pediram a 142 pessoas para jogar videogame. Quando o nível de dificuldade do jogo era muito baixo, os participantes relatavam um estado de tédio, enquanto um nível muito alto de dificuldade resultava em frustração. Já na dificuldade mediana, os jogadores se envolviam totalmente.

A descoberta inicial levou os autores do artigo a compreender que o estado de fluxo surge quando uma pessoa está tão imersa em uma atividade que mal percebe qualquer distração, mas também é capaz de completar essa tarefa com facilidade o suficiente para não ficar frustrada.

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Com isso em mente, os cientistas tentaram distrair os participantes do estudo com um círculo vermelho no canto da tela. A ideia é que os participantes teriam que relatar sempre que percebessem esse círculo. Na dificuldade mediana, os jogadores estavam tão concentrados que percebiam mais lentamente essa distração.

O que é o estado de fluxo?

Através da ressonância magnética, os cientistas descobriram que no estado de fluxo, a conectividade dentro de determinadas redes cerebrais se torna mais forte. Segundo o artigo, as configurações cerebrais modulares ficam mais "eficientes", o que pode explicar por que tarefas complexas parecem mais fáceis de se executar.

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Os cientistas perceberam esse efeito principalmente em uma região cerebral chamada rede executiva central, também conhecida como rede frontoparietal, que está associada à atenção focada e resolução de problemas complexos.

Fonte:  Journal of Communication