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Nova terapia pode combater câncer de mama ao inibir crescimento do tumor

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Anna Tarazevich / Pexels
Anna Tarazevich / Pexels

Cientistas chineses descobriram uma maneira de entregar medicamentos que possam combater o câncer de mama, além de inibir o crescimento do tumor, promover a resposta imune do corpo e prevenir a metástase de células cancerígenas.

Tratamentos convencionais (como cirurgia, radioterapia e quimioterapia) não erradicam as células cancerígenas, e ainda podem danificar o tecido normal. Essa suposta nova solução combina várias estratégias para combater o tumor e prevenir a metástase simultaneamente.

Para isso, a equipe construiu uma espécie de nanoplataforma de entrega de medicamentos com base em um polímero. Na prática, os envolvidos modificaram a superfície do polímero com o peptídeo LyP-1 do agente de direcionamento, que pode se ligar seletivamente a células de câncer de mama e induzir a morte celular.

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Isso ajuda a nanoplataforma a navegar e encontrar os tumores, que a equipe disse serem os "alvos" da entrega de medicamentos.

Sintomas do câncer de mama

O câncer de mama pode começar de maneira silenciosa e os sintomas passarem despercebidos no início da doença. Por isso, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que ao menos 70% das mulheres assintomáticas façam mamografia a fim de reduzir a mortalidade.

Segundo o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.

Outros sinais envolvem edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

Ciência no combate ao câncer de mama

Diversos estudos se concentram no desenvolvimento de tratamentos: cientistas da Fiocruz reprogramaram células para combater o câncer de mama, por exemplo. O grupo alterou o perfil dos macrófagos (células de defesa do organismo) usando nanopartículas de óxido de ferro.

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Enquanto isso, nos EUA, pesquisadores desenvolvem uma potencial vacina contra o câncer de mama, que desencadeou a produção de células de defesa, os linfócitos T, capazes de combater o tumor. A fórmula também demostrou ser segura para o uso em humanos, com efeitos colaterais leves.

A detecção também é importante, e tendo isso em mente, cientistas norte-americanos treinaram uma nova inteligência artificial que prevê câncer de mama 5 anos antes dos primeiros sinais. Em paralelo, engenheiros desenvolveram uma tecnologia capaz de prever se a quimioterapia será eficaz no tratamento.

Fonte: South China Morning PostMinistério da SaúdeCancersBreast Cancer Now