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Cientistas da Fiocruz reprogramam células para combater câncer de mama

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Abril de 2023 às 11h06

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Rido81/Envato
Rido81/Envato

Em estudo publicado no periódico International Journal of Pharmaceutics, cientistas da Fiocruz conseguiram reprogramar células para combater o câncer de mama. Na prática, o grupo alterou o perfil dos macrófagos (células de defesa do organismo) usando nanopartículas de óxido de ferro.

O artigo explica que 50% da massa tumoral é composta por macrófagos, então as atividades dessas células influenciam diretamente no prognóstico do câncer. Existem dois tipos principais:

  • M1, pró-inflamatórios e mais eficazes em limitar a progressão do tumor
  • M2, com características mais anti-inflamatórias, geralmente relacionados com maior permissividade tumoral
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Os pesquisadores reprogramaram o perfil dos macrófagos M2 e transformaram em M1, de forma a inibir o desenvolvimento do tumor. As nanopartículas de óxido de ferro usadas no estudo são biocompatíveis, então têm baixa toxidade para as células saudáveis, além de baixo custo.

Os pesquisadores fizeram três experimentos: in vitro em duas dimensões (2D); in vivo, usando camundongos de laboratório; e in vitro em três dimensões (3D). Os próprios autores do estudo reconhecem que os resultados abrem possibilidades para novas pesquisas que pdem permitir o surgimento de estratégias complementares ao tratamento do câncer de mama.

Ciência contra o câncer de mama

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Nos Estados Unidos, pesquisadores desenvolvem uma potencial vacina contra o câncer de mama. O imunizante desencadeou a produção de células de defesa, os linfócitos T, que podem combater este tipo de tumor. A fórmula também demostrou ser segura para o uso em humanos, com efeitos colaterais leves.

Em paralelo, engenheiros dos EUA desenvolveram uma inteligência artificial capaz de prever se a quimioterapia será eficaz no tratamento de câncer de mama. A ideia é ajudar a evitar os graves efeitos colaterais da quimioterapia e abrir caminho para melhores resultados cirúrgicos.

Fonte: International Journal of Pharmaceutics via Fiocruz