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Inventor do celular pede que humanidade pare de olhar para telas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 31 de Março de 2023 às 13h01

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Rico Shen/Wikimedia Commons
Rico Shen/Wikimedia Commons

A humanidade está obcecada pelas telas. O alerta vem do próprio inventor do celular, o engenheiro norte-americano Martin Cooper. Apesar de reconhecer que o dispositivo tem um potencial quase ilimitado, pede que as pessoas parem um pouco de olhar para as telas.

Em entrevista à AFP, o homem de 94 anos confessa que fica "arrasado" ao ver alguém atravessando a rua e olhando para o celular, por exemplo. "Eles estão loucos”, comenta. “O celular agora se tornou uma extensão da pessoa."

De acordo com o inventor do celular, levando em consideração os milhões de aplicativos disponíveis, tudo parece informação demais. “Nunca, jamais vou entender como usar o celular da maneira que meus netos e bisnetos fazem”, afirma. Em sua opinião, no momento, estamos na fase de encarar os telefones sem pensar, mas isso não vai durar.

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Diversos estudos já destacaram os impactos negativos das telas. Uma pesquisa de 2022, por exemplo, já apontou que o uso excessivo de redes sociais a longo prazo pode resultar em depressão. Os malefícios começam já na infância: a exposição excessiva a telas pode deixar crianças impulsivas e mal-humoradas.

Martin Cooper, o pai do celular

Um dos pais da tecnologia, Martin Cooper se inspirou em Star Trek ao revolucionar a indústria com um dos produtos mais importantes da tecnologia. O produto em questão ganhou o nome de DynaTAC 8000X, e antes dele, a única opção para falar com alguém por meio de ligação era usando um telefone preso na parede.

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O DynaTAC foi inventado em 1973, tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesava cerca de 1 quilo e tinha uma bateria que só durava meia hora. Aos 94 anos, Cooper continua dono da empresa Dyna, fundada justamente para promover seu trabalho em tecnologia mobile.

Fonte: AP News