Publicidade

Gordura na barriga está relacionada a atrofia cerebral, descobre estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

Compartilhe:
Towfiqu barbhuiya/Unsplash
Towfiqu barbhuiya/Unsplash

Na última segunda-feira (2), durante a conferência Radiology Society of North America’s 2024, um grupo de pesquisadores da Washington University revelou que a gordura na barriga está relacionada à atrofia cerebral e, por sua vez, ao Alzheimer.

Em 2023, esse mesmo grupo publicou um estudo na revista Aging and Disease mostrando que a gordura visceral estava ligada à inflamação e ao acúmulo de amiloide no cérebro.

A gordura visceral envolve os órgãos profundamente no corpo, e preocupa a comunidade médica por causa de estragos causados por inflamação e excesso de hormônios que podem prejudicar a capacidade do corpo de processar insulina. 

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Na ocasião, a equipe analisou o IMC, a resistência à insulina e exames cerebrais de 32 pessoas de 40 a 60 anos. Essa pesquisa de agora continuou, adicionando mais 48 participantes, e chegando a um total de 80.

Esse novo estudo chega para levar os conhecimentos dessa relação a outro patamar, principalmente por causa do desgaste da massa cinzenta, em uma parte do centro de memória do cérebro chamado hipocampo. Como afirmam os pesquisadores, essa atrofia é um biomarcador para o Alzheimer.

Evitar a gordura visceral

Os pequisadores reiteram que maiores quantidades de gordura visceral ou oculta estão relacionadas a proteínas tau anormalmente altas em pessoas até 20 anos antes de poderem desenvolver os primeiros sintomas da doença de Alzheimer, e já está mais do que claro para a medicina que quanto antes os sinais forem detectados, melhor.

As dicas dos autores do estudo envolvem reduzir a gordura da barriga para reverter essas tendências. O primeiro passo é voltar a atenção à composição corporal, não apenas ao peso.

O grupo também diz que o exercício é fundamental, principalmente quando realizado de forma mais inteligente e estratégica, e não mais intensa.

Ainda assim, é uma forma de concordar com outros estudos, que dizem que a musculação ajuda a prevenir sintomas de Alzheimer e que praticar 6 minutos diários de exercícios pode ajudar a evitar a doença.

Continua após a publicidade

Leia também:

VÍDEO | Sinais de Alzheimer podem estar na forma como conversamos

Continua após a publicidade

Fonte: Alzheimers.govCNN Health