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Estudo liga falta de vitamina D a envelhecimento cerebral acelerado em homens

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Janeiro de 2023 às 21h45

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alexstand/envato
alexstand/envato

Que tomar vitaminas faz bem para o corpo, todos sabemos, mas agora a ciência está desvendando o papel dessas substâncias para a saúde do nosso cérebro. Em uma investigação publicada no periódico científico Psychiatry Research: Neuroimaging, foram analisados os efeitos de baixos níveis de vitamina D no envelhecimento do cérebro.

Essa vitamina se relaciona especificamente com o processo metabólico, principalmente na regulação do cálcio e do fosfato no corpo humano. Além disso, problemas na memória, tomada de decisão e cognição também podem ser associados à falta dela no organismo. Uma área, no entanto, continuava confusa para a ciência, que não sabia determinar os riscos de demência que níveis baixos de vitamina D poderiam causar.

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Vitamina D e proteção do cérebro

Para explorar a questão, pesquisadores juntaram dados de 1.865 pessoas alemãs de 20 a 82 anos, que fizeram ressonâncias magnéticas com foco na massa cinzenta, branca, volume intracraniano, idade cerebral, volume total do cérebro e volume dos hipocampos direito e esquerdo. Além disso, sua idade cerebral foi calculada com base na idade cronológica e volume do cérebro, e níveis de vitamina D foram observados via coleta de sangue.

Nos voluntários, foi notado um efeito significativo pela falta de vitamina D: quantidades maiores ficaram associadas com o volume da massa cerebral, especialmente da cinzenta e o volume total do órgão. Embora padrões possam ser vistos em todos os participantes, os adultos mais velhos foram os que mostraram relações realmente significativas para a saúde do cérebro.

Além da idade, também se verificou que os resultados só apresentaram diferenças importantes nos estudados masculinos, uma relação que poderá ser verificada em estudos seguintes focando nas diferenças sexuais da regulação da vitamina D no cérebro. De qualquer forma,é possível ver em todos um efeito de neuroproteção da massa cinzenta e dos volumes cerebrais, especialmente do hipocampo, pelo uso da vitamina, cuja falta pode até mesmo ser verificada por ressonância magnética.

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O estudo possui algumas limitações, no entanto — por ser cruzado, não permite conclusões casuais, o que pede por estudos mais generalizados com mais participantes, e também não mediu os níveis de vitamina D dos participantes por um longo tempo, não podendo determinar se eram normais ou não para cada voluntário. Acompanhar os pacientes a longo prazo poderia indicar o efeito da substância na saúde cerebral com maior eficiência.

Fonte: Psychiatry Research: Neuroimaging