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Falta de vitamina D aumenta riscos de covid grave

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Fevereiro de 2022 às 11h40

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microgen/envato
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Já não é de hoje que cientistas apontam relações entre a falta de determinadas vitaminas e a covid-19, e em um estudo recente conduzido pela Universidade Bar-Ilan em parceria com o Galilee Medical Center (ambos de Israel) sugere justamente que a ausência de vitamina D (colecalciferol) resulta em 14 vezes mais chances de ser atingido pela forma grave da doença.

A equipe analisou os níveis de vitamina D que 1.176 pacientes internados no Galilee Medical Center apresentavam antes da infecção, e concluiu que além da chance de covid-19 grave ser mais alta em pacientes com menores níveis da vitamina, a taxa mortalidade desse grupo foi de 25,6%, em contraste com a taxa de 2,3% entre pacientes que apresentavam níveis maiores.

Com isso, o estudo conclui que o baixo nível de vitamina D pode contribuir significativamente para a gravidade e mortalidade da doença, e sugere que manter os níveis dessa vitamina estabilizados é benéfico para o caso de contrair o vírus no futuro.

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Segundo os pesquisadores, isso ocorre porque a vitamina D pode ajudar o organismo a alcançar uma resposta imune adequada às doenças respiratórias. “Ainda não está claro por que certos indivíduos sofrem consequências graves da infecção por covid-19 enquanto outros não, mas nossa descoberta adiciona uma nova dimensão para resolver esse quebra-cabeça”, afirma o pesquisador Michael Edelstein, em entrevista ao portal EurekAlert.

Vitamina D

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a principal fonte de produção da vitamina D é a exposição solar, e a associação orienta a tomar Sol todos os dias, de cinco a dez minutos. No entanto, alguns alimentos também podem fornecer essa vitamina, como:

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  • Salmão
  • Atum
  • Sardinha
  • Ovo
  • Leite
  • Fígado de boi
  • Óleo de fígado de bacalhau

Por sua vez, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia explica que a vitamina D tem como papel fundamental a manutenção da massa óssea, além de influenciar o sistema imunológico. Sua deficiência (hipovitaminose D) já foi associada ao desenvolvimento de doenças autoimunes, como diabetes mellitus insulinodependente, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus, encefalite autoimune e artrite reumatoide.

Fonte: Public Library of Science via EurekAlert!, NHS, Fiocruz