Como o café realmente afeta o corpo humano, segundo a ciência
Por Nathan Vieira • Editado por Luciana Zaramela |
Diversos estudos já destacaram como o café realmente afeta o corpo humano. Enquanto alguns se concentram nos malefícios, outros revelam pontos positivos da substância. Para se ter uma noção, os efeitos podem começar antes mesmo de você tomar um gole: apenas inalar o aroma do café pode melhorar a memória e estimular o estado de alerta, de acordo com um estudo publicado na Integrative Medicine Research.
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A comunidade científica já entendeu que a cafeína atua como um estimulante do sistema nervoso central, tornando-o mais alerta e concentrado, mas potencialmente também mais irritado e ansioso. Quando a adenosina (um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo) se liga a receptores, ela desperta respostas fisiológicas que levam a uma diminuição da atividade celular, muitas vezes promovendo sonolência.
Então, na prática, a cafeína pode enganar suas células nervosas e se ligar a elas, impedindo que a adenosina faça seu trabalho. Isso promove maior estado de alerta, ao mesmo tempo em que permite que os neurotransmissores estimulantes do cérebro funcionem livremente.
Segundo um estudo publicado na Human Kinetics Journal, o café pode melhorar o desempenho de atletas, em uma média de 1,7%. Estudos anteriores ainda sugeriram uma melhora relacionada à dose em testes de tempos de reação, memória e raciocínio visual-espacial entre bebedores de café.
O que a ciência diz sobre o café?
Café pode reduzir risco de morte precoce, segundo um estudo publicado na Annals of Internal Medicine. Em paralelo, beber duas a três xícaras de café por dia pode prolongar a vida, conforme sugere um estudo publicado no European Journal of Preventative Cardiology. Vale ressaltar que cientistas descobriram que uma combinação das substâncias presentes no café e no leite pode ter um efeito anti-inflamatório muito positivo.
Fonte: The Guardian