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Como o café realmente afeta o corpo humano, segundo a ciência

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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 ijeab/envato
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Diversos estudos já destacaram como o café realmente afeta o corpo humano. Enquanto alguns se concentram nos malefícios, outros revelam pontos positivos da substância. Para se ter uma noção, os efeitos podem começar antes mesmo de você tomar um gole: apenas inalar o aroma do café pode melhorar a memória e estimular o estado de alerta, de acordo com um estudo publicado na Integrative Medicine Research.

A comunidade científica já entendeu que a cafeína atua como um estimulante do sistema nervoso central, tornando-o mais alerta e concentrado, mas potencialmente também mais irritado e ansioso. Quando a adenosina (um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo) se liga a receptores, ela desperta respostas fisiológicas que levam a uma diminuição da atividade celular, muitas vezes promovendo sonolência.

Então, na prática, a cafeína pode enganar suas células nervosas e se ligar a elas, impedindo que a adenosina faça seu trabalho. Isso promove maior estado de alerta, ao mesmo tempo em que permite que os neurotransmissores estimulantes do cérebro funcionem livremente.

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Segundo um estudo publicado na Human Kinetics Journal, o café pode melhorar o desempenho de atletas, em uma média de 1,7%. Estudos anteriores ainda sugeriram uma melhora relacionada à dose em testes de tempos de reação, memória e raciocínio visual-espacial entre bebedores de café.

O que a ciência diz sobre o café?

Café pode reduzir risco de morte precoce, segundo um estudo publicado na Annals of Internal Medicine. Em paralelo, beber duas a três xícaras de café por dia pode prolongar a vida, conforme sugere um estudo publicado no European Journal of Preventative Cardiology. Vale ressaltar que cientistas descobriram que uma combinação das substâncias presentes no café e no leite pode ter um efeito anti-inflamatório muito positivo.

Fonte: The Guardian