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Cérebro pode ser treinado para liberar toxinas

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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cookelma/envato
cookelma/envato

Um estudo publicado na revista científica PLoS Biology revelou que o sistema de eliminação de resíduos do cérebro pode ser ativado intencionalmente, após uma intensa estimulação neural. Esse sistema envolve o líquido cefalorraquidiano (LCR) sendo bombeado para o cérebro e saindo por uma rede de tubos finos chamada sistema glinfático.

Pesquisas sugerem que o fluido elimina os resíduos produzidos pelas células cerebrais, incluindo compostos nocivos como beta-amiloide e alfa-sinucleína, que podem ter relação com doenças como Alzheimer e Parkinson.

Até então, a comunidade científica achava que esse sistema era ativado apenas durante o sono, mas a partir do novo estudo, foi possível observar que ele aumenta nas pessoas em situações específicas (no caso do experimento, foi depois que elas assistiram a padrões de tabuleiro de damas tremeluzentes em uma tela).

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Limpeza no cérebro

Os cientistas não conseguiram identificar se o fluido saiu pelos vasos linfáticos, nem se houve uma redução de produtos residuais dentro do cérebro. São questões que precisam ser abordadas em futuros estudos.

"Mas definitivamente achamos que isso afeta o fluido no restante do cérebro. Estamos muito interessados ​​agora em entender o efeito dessas mudanças no fluxo de fluidos e como isso se relaciona com a saúde do cérebro”, apontam os pesquisadores.

Anteriormente, estudos já provaram que aspectos como um trabalho duro e estressante "poluem" o cérebro com toxinas. Para combater isso, pesquisadores já desenvolveram uma droga que promove "limpeza" no cérebro e protege do Alzheimer e um microrrobô que pode limpar coágulos sanguíneos no cérebro.

Fonte: PLoS Biology via New Scientist