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Câncer atinge usuários de cigarro eletrônico mais cedo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Dezembro de 2022 às 14h10

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tommyandone/Envato
tommyandone/Envato

Não é de hoje que a ciência vem apontando os malefícios que acompanham o cigarro eletrônico (vape). No estudo mais recente sobre o assunto, publicado no periódico World Journal of Oncology, cientistas revelaram que a prática pode trazer câncer mais cedo. Segundo a análise, o diagnóstico da doença aconteceu em média aos 45 anos para esses usuários, contra 63 nos fumantes tradicionais.

Para chegar a essa informação, a equipe analisou o histórico médico de 154.856 pacientes, dos quais 5% eram usuários de cigarros eletrônicos, 31,4% eram fumantes tradicionais e 63,6% eram não fumantes. Em seguida, os cientistas fizeram uma comparação entre os dados sobre o histórico de câncer e uso do dispositivo.

O estudo conclui que pacientes usuários do vape têm menor prevalência de câncer em comparação com os fumantes de tabaco, mas foram diagnosticados com câncer em uma idade mais jovem. Além disso, os adeptos do cigarro eletrônico apresentaram risco de câncer 2,2 vezes maior do que os não fumantes.

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Cigarro eletrônico faz mal?

Neste ano, uma nova pesquisa do King's College London chegou para reforçar a ideia de que trocar o cigarro pelo vape reduz significativamente os riscos à saúde, graças ao menor grau de exposição a substâncias tóxicas que causam câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Mas apesar dessa redução de danos, os pesquisadores incentivam a população a não aderir a nenhum dos dois.

Muito se engana quem acredita que o vape não apresente riscos para a saúde. O uso do dispositivo já foi relacionado à danificação dos vasos sanguíneos, maiores chances de contrair covid-19 e até de aderir ao tabagismo. Um estudo do ano passado também descobriu relação entre o vape e uma maior prevalência de fraturas de quadril, coluna ou punho.

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Fonte: World Journal of Oncology