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Anvisa atualiza formas de armazenamento da vacina da Pfizer, que chega em abril

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Abril de 2021 às 17h10

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BBTree2012/Envato
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Para imunizar a população contra o coronavírus SARS-CoV-2, o Brasil espera contar com uma terceira vacina, a da Pfizer/BioNTech, além da CoronaVac e da Covishield (Oxford/AstraZeneca). Até então, um dos desafios da fórmula da farmacêutica norte-americana era o armazenamento restrito a temperaturas muito baixas. Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as exigências, flexibilizando a temperatura de conservação das doses.

"Estudos de estabilidade apresentados comprovam que a vacina mantém suas características de qualidade nas novas condições de temperatura. As novas indicações foram avaliadas a pedido do laboratório", explicou a Anvisa, em comunicado. O consenso é de que as doses da Comirnaty (nome oficial da fórmula da Pfizer/BioNTech) contra a COVID-19 podem ser armazenadas por até cinco dias em temperaturas que variam de 2 °C até 8 °C (refrigerador comum).

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As restrições anteriores dificilmente permitiriam que a fórmula da Pfizer/BioNTech fosse adotada em todo o país, já que demandava freezers especiais e de difícil acesso. Os ultracongeladores aptos para manter as doses da fórmula, nas condições divulgadas inicialmente, custam a partir de 40 mil reais.

Como será o armazenamento da vacina da Pfizer/BioNTech?

Vale lembrar que a vacina da Pfizer/BioNTech obteve o registro definitivo da Anvisa em fevereiro deste ano. Na época da aprovação do uso, a agência reguladora declarou que os frascos do imunizante deveriam ser armazenados em temperaturas entre -90 °C e -60 °C. No entanto, estudos da própria empresa verificaram a estabilidade da fórmula em outras condições, o que facilita o manuseio.

Agora, os frascos podem ser guardados em temperaturas entre -25 °C e -15 °C por um período de até duas semanas. Após esse prazo, os frascos precisam ser mantidos na temperatura já autorizada, entre -90 °C e -60 °C. Outra mudança foi a de que, quando retirados do congelador, os frascos podem ser armazenados por até cinco dias nas temperaturas entre 2 °C e 8 °C.

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Esta flexibilização da temperatura e da conservação não prejudicam a estabilidade do imunizante, mas deve facilitar a aplicação e o transporte em todo o país. "Os novos limites de conservação serão acrescentados na bula da vacina e não alteram o período de validade total do produto, que é de seis meses. As demais orientações de conservação e armazenamento da vacina não foram modificadas", explica a Anvisa. 

Vacina da Pfizer deve chegar ainda em abril no país

Ainda sobre a vacina da Pfizer/BioNTech, o Ministério da Saúde espera receber o primeiro lote com 1 milhão de doses ainda no dia 29 deste mês. Posteriormente, um segundo envio com mais 1 milhão de doses será feito para o país pela farmacêutica norte-americana Pfizer, conforme contrato assinado com o governo Federal e que foi adiantado em partes. Estes lotes devem sair de uma das fábricas da Europa, provavelmente da Bélgica.

Além das 2 milhões de doses que foram adiantadas para o país pela farmacêutica, o Ministério da Saúde ainda prevê a entrega total de 15,5 milhões de doses do imunizante contra a COVID-19 até junho. Isso porque, no mês de março, foi assinado um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses, conforme anunciado na época. No entanto, esta quantidade pode ser entregue até o final de 2021. 

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Em fase de análises, mais um contrato é estudado pelo governo federal para aquisição extra de mais 100 milhões de doses. Além disso, o Itamaraty prevê que o país receba outras 842 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech em junho, a partir da iniciativa COVAX Facility, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Agência Brasil