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10 doenças com potencial para novas pandemias

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Junho de 2021 às 17h40

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sergign/Envato
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma doença que se espalha em níveis mundiais pode ser considerada uma pandemia. Já listamos, aqui no Canaltech, quais foram as piores pandemias da história. Mas você sabe quais são as doenças com potencial para se tornarem as próximas pandemias? Em maio, a OMS lançou uma lista com dez doenças infecciosas que podem se tornar as próximas batalhas da população mundial.

Ebola

Doença infeciosa causada por um vírus, o Ebola é transmitido por meio do contato físico direto com fluidos corporais infectados, especialmente sangue, fezes e vômito. Em 2014, a África Ocidental contou com 28.616 casos de Ebola e 11.310 mortes. Em fevereiro de 2020, frente a um novo surto de ebola na República Democrática do Congo com 3.456 casos e 2.276 mortes, uma vacina foi aprovada contra a doença em alguns países.

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Marburg

O Marburg é da mesma família de vírus do Ebola, com transmissão e sintomas bem semelhantes. Mas, diferente do Ebola, que passou a ser a ser uma doença curável em 90% dos casos, Marburg mata até 88% das pessoas que infecta. O surto mais recente ocorreu em 2017, em Uganda, mas já houve um surto em 2005, em Angola, com 200 infecções. 90% delas resultaram em morte.

Febre de Lassa

A febre de Lassa é uma doença hemorrágica viral que danifica órgãos e rompe vasos sanguíneos. Uma em cada cinco pessoas infectadas é acometida pela forma grave da doença, que afeta fígado, baço ou rins. A transmissão ocorre pela urina ou fezes de ratos Mastomys, nativos da África.  A suspeita da medicina é que haja entre 100 mil e 300 mil infecções por ano, com cerca de 5 mil mortes.

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MERS-COV

O MERS-CoV (síndrome respiratória coronavírus do Oriente Médio) resulta em uma doença respiratória viral, que se espalha por meio de secreções respiratórias, como tosse. Mas a transmissão só ocorre se as pessoas estiverem bem próximas. A doença foi descoberta na Arábia Saudita em 2012, e já causou 2.519 casos e 866 mortes. Há uma vacina na mira, mas que ainda se encontra na fase 2.

SARS 

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A SARS (síndrome respiratória aguda grave já causou uma pandemia, na verdade. Acontece que, em 2003, a doença chegou a 37 países, em meio a 8.273 casos e 775 mortes. Assim como no caso da COVID-19, o vírus é transmitido por gotículas respiratórias. Mas diferente da COVID-19, a SARS é sempre acompanhada por sintomas graves.

NIPAH

Primo do sarampo, o Nipah pode matar até 75% das pessoas infectadas. O vírus causa edema cerebral, dor de cabeça, vômitos, tonturas e pode até levar ao coma, e se espalha através do contato próximo com porcos infectados e alimentos crus contaminados com urina ou saliva de morcegos infectados. A doença tem protagonizado alguns surtos no Sudeste Asiático desde 1998. O mais recente ocorreu em 2018, na Índia, com 23 casos e 17 mortes.

Zika

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O vírus Zika causa principalmente doenças leves, incluindo febre, erupções cutâneas e dores musculares, mas em 2015, causou um fenômeno alarmante de defeitos congênitos conhecidos como síndrome do Zika congênita: além do maior risco de aborto espontâneo, bebês nascidos de mulheres grávidas infectadas ficaram sob risco de microcefalia. O vírus é transmitido pelo Aedes aegypti (o mosquito da dengue). Em 2015 e 2016, houve mais de 500.000 casos de Zika, 18 mortes e 3.700 bebês nascidos com anomalias congênitas.

FHCC

A febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) afeta principalmente animais, especialmente bovinos, e é transmitida através da picada de um carrapato infectado ou pelo contato com animais infectados abatidos recentemente. O vírus causa sintomas semelhantes aos da gripe, mas posteriormente os pacientes podem desenvolver sangramento grave e incontrolável. No Afeganistão, onde os casos têm crescido constantemente, houve 483 casos e 59 mortes em 2018.

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Febre do Vale do Rift

Transmitida por mosquitos, a febre do Vale do Rift afeta principalmente animais, mas também pode infectar seres humanos, quando estes entram em contato com fluidos corporais, como sangue ou leite, de animais infectados, ou por meio de picadas de mosquito mesmo. A infecção pode envolver desde febre e dores musculares até cegueira, inchaço do cérebro ou hemorragia. Em um surto em 2010 e 2011 na África do Sul, houve mais de 250 casos humanos e 25 mortes.

Varíola do Macaco (Monkeypox)

A varíola do macaco (Monkeypox, no nome original) produz sintomas semelhantes aos da varíola, como erupção cutânea generalizada, febre e exaustão, e é transmitida pelo contato com animais selvagens, como roedores e primatas, mas pode ser transmitida entre pessoas por meio do contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias ou até mesmo roupas contaminadas. A vacina contra a varíola também pode proteger contra a varíola do macaco. Houve um surto na Nigéria entre 2017 e 2019, com 300 pessoas infectadas. Além disso, um surto em curso na República Democrática do Congo já teve 5 mil casos.

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Fonte: Gavi