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YouTube Shorts pode render até R$ 50 mil por mês para criadores de conteúdo

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Agosto de 2021 às 15h05

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Divulgação/YouTube
Divulgação/YouTube
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O Shorts foi uma ferramenta de vídeos criada pelo YouTube para rivalizar com o TikTok. Apesar da popularidade inicial, a competição ainda não estava de igual para igual porque a rede social chinesa possui um sistema de monetização, responsável por atrair muita gente. O Google, contudo, parece resolver isso com o anúncio de hoje.

Segundo o site The Verge, a plataforma de vídeos pagará até US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil por mês) para quem se dispuser a fazer conteúdos populares no Shorts. Ao todo, serão destinados cerca de US$ 100 milhões (R$ 500 milhões) para subsidiar a produção audiovisual ao longo do ano.

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O primeiro pagamento já deve começar a ser feito ainda em agosto. É importante ressaltar que o repasse não será fixo e o valor poderá variar conforme o conteúdo produzido. Entre os critérios para receber a quantia máxima está o público alcançado, o engajamento e a localização do influenciador digital.

É claro que um “salário” tão alto assim vai exigir dedicação exclusiva do criador e originalidade no conteúdo. Se for detectada marca d’água de outras plataformas ou outra tentativa de clonar materiais, o conteúdo não será monetizável. O Shorts não quer ver ninguém levando vídeos populares do TikTok, Snapchat ou Instagram para o seu sistema.

De início, o sistema de remuneração está liberado para apenas 10 países, entre os quais está incluído o Brasil. Essa listagem deve ser expandida futuramente, conforme o uso do serviço avance em mais regiões.

Modelo inédito para o YT

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Na versão original do YouTube, as pessoas são pagas conforme os anúncios exibidos antes e durante os vídeos: quanto mais gente assistindo, maior será a remuneração. No Shorts, a pegada será diferente, porque seria bastante inconveniente assistir a propagandas a cada novo vídeo curto. Embora a plataforma não descarte os anúncios, a ideia seria usá-los, caso seja necessário, de modo mais leve.

O Shorts Fund, como foi apelidado, será substituído por um programa de monetização mais sólido e de longo prazo. Não está claro quais alterações serão feitas — como uma redução no valor do repasse ou novas condições —, mas a ideia seria conquistar usuários agora para depois fidelizá-los.

Este sistema proposto pelo YouTube é similar ao que já foi visto em estratégias adotadas pelo Snapchat, TikTok e Kwai. Essas três plataformas separaram um orçamento polpudo para repassar, na forma de bônus, aos seus criadores. O diferencial do Shorts parece ser a limitação nos ganhos, o que pode ajudar a contemplar mais pessoas.

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Na prática, as promessas podem ser bem diferentes da realidade. Muita gente entra iludida pela possibilidade de dinheiro fácil e acaba decepcionada, afinal falta transparência ao modelo. O Canaltech até preparou um especial que foca em como essa metodologia é falha em cumprir o que promete.

Se o YouTube vai adotar o mesmo caminho, ainda é cedo para saber. Mas é bom ficar ligado porque novidades devem chegar ao Shorts nos próximos dias. O fato é que a companhia tem uma base imensa já instalada e isso pode ser um diferencial na busca do usuário.

Fonte: The Verge