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Verificados do Twitter pré-Elon Musk devem perder selo azul

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 10 de Fevereiro de 2023 às 17h02

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Alexander Shatov/Unsplash
Alexander Shatov/Unsplash
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O bilionário dono do TwitterElon Musk voltou a tuitar sobre a remoção do selo azul de contas verificadas no passado. Em resposta a uma influenciadora indiana, o CEO garantiu que removerá todas as marcas de checagem de perfis do passado porque tais contas seriam "as verdadeiras corruptas".

Curiosamente, o próprio Musk é um dos perfis que recebeu a marca legada, que servia para indicar contas originais pertencentes a personalidades, empresas, marcas, representantes da imprensa ou órgãos governamentais. Ele não explicou porque a distribuição anterior era considerada "corrupta", já que não havia distinção política ou social para concessão do selo.

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O posicionamento do magnata foi duramente criticado pelos usuários, inclusive pela autora do post, que classificou a atitude de Musk como "ridícula". Ela disse que o dono do Passarinho Azul errou com a distribuição irrestrita do selo para quem pagasse e segue na falha ao retirar a marca de contas antigas.

O criador de conteúdo Aaron Zollo disse ter batalhado por 14 anos para conseguir a identificação. Já o escritor Jezz Shaw disse não faz sentido associar perfis manualmente verificados à corrupção, sendo que qualquer pessoa pode comprá-lo por oito dólares.

Musk não deu mais nenhuma resposta, então é difícil saber o que planeja para o serviço. Ele já tinha planos para remover selos de verificação de milhares de contas porque não concorda com os critérios usados pela administração passada. Apesar disso, nunca disse qual seria o problema nem se ele pretende manter apenas os selos via Twitter Blue.

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Selo azul do Twitter era corrupto?

É verdade que faltava transparência na distribuição, pois a regra nunca foi seguida literalmente. Perfis aptos a ter o selo tinham seus pedidos negados, enquanto outros que não se enquadravam nas regras acabavam beneficiados.

Mas parece exagero dizer que todos os selos concedidos anteriormente devem ser removidos. Se isso acontecer, de fato, poderia provocar uma debandada de pessoas, principalmente criadores de conteúdo, artistas, jornalistas e outras categorias enquadradas nos critérios do Twitter.

Não há, até onde se sabe, nenhum caso de troca de dinheiro por selos nem negativas de concessão a políticos ou pessoas públicas, mesmo aquelas de correntes ideológicas diferentes da adotada pela gestão do Twitter. Quem tem o selinho azul há muito tempo deverá aguardar para ver se estará na barca de pessoas excluídas.

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Ontem (9), em mais uma tentativa de ganhar dinheiro, a plataforma anunciou que vai cobrar US$ 100 por mês (mais de R$ 500) para uso da API do Twitter. O pagamento dará acesso ao "nível básico", com várias limitações para uso da integração com a rede social.