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Instagram pode oferecer selo de verificado pago estilo Twitter Blue

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  | 

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Montagem: Caio Carvalho/Canaltech
Montagem: Caio Carvalho/Canaltech
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O Instagram trabalha em um recurso para oferecer um selo de verificado pago aos usuários, segundo indícios encontrado por um vazador no código do app. A ideia seria semelhante ao Twitter Blue, que hoje entrega uma marca azul de diferenciação para quem assinar o serviço mensalmente.

A descoberta foi feita pelo desenvolvedor Alessandro Paluzzi, que compartilhou um print de tela e detalhes técnicos sobre o achado. Segundo o leaker, algumas linhas no código do Insta trazem dizeres inéditos e enigmáticos: "IG_NME_PAID_BLUE_BADGE_IDV" e "FB_NME_PAID_BLUE_BADGE_IDV".

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Em um rápido exercício de inglês, é possível notar três palavras-chave importantes: paid (pago), blue (azul) e badge (insígnia). O Instagram já utiliza um selo azul para mostrar a autenticidade de contas de influenciadores, empresas ou órgãos dos governos. Atualmente, a única forma de obter esse marcador é submetendo um pedido de verificação manual, caso o perfil atenda aos requisitos da plataforma.

As siglas IG e FB são claramente uma referência ao Instagram e ao Facebook. Ao que tudo indica, o pagamento pela insígnia azul autenticaria o perfil nas duas redes sociais pertencentes à Meta de uma só vez. Já as letras IDV poderia significa algo como "ID Verification" (verificação de identidade, em português), indicando o objetivo daquela ferramenta.

Paluzzi também alega ter visto um código referenciando a um novo tipo de assinatura. Como não há menção direta, seria imprudente afirmar que se trata desta nova modalidade, embora pareça ter alguma relação.

Instagram Blue ou Facebook Gold?

Não está claro se a metodologia seria uma substituta do selo gratuito atual ou apenas uma alternativa para quem não deseja ficar refém do Instagram. Mesmo com esclarecimentos recentes, ainda é muito complicado obter a marca de autenticação da plataforma, porque os critérios seguem com toques de subjetividade. Influenciadores com 20 mil seguidores conseguem o selo, enquanto outros com milhões têm os pedidos inexplicavelmente ignorados.

Como é algo ainda nas linhas de código, totalmente camuflado, é difícil dizer se a Meta realmente pretende seguir os passos de Elon Musk. No Passarinho Azul, qualquer pessoa disposta a pagar US$ 8 ou US$ 11 (no iPhone) por mês pode ter um perfil "autenticado". Lá no Twitter foi uma estratégia de monetização, uma maneira para impulsionar as assinaturas do Blue e ainda gerar uma fonte de renda menos dependente dos anunciantes.

Instagram e Facebook também sofrem do mesmo mal, então não seria surpresa se Mark Zuckerberg e Adam Mosseri estivessem em busca de alternativas de lucro. Talvez faça até mais sentido por lá, afinal o selo no Instagram é muito mais raro que no Twitter, então algumas empresas e pessoas poderiam pagar sem reclamar.

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Mas vale lembrar o quão desastrosa foi a implementação da estratégia por Elon Musk, por isso a Meta precisa tomar cuidado se estiver planejando ir no mesmo caminho. Se acontecer, será necessário conduzir com muita cautela, caso contrário o Insta pode começar a descer do pedestal.

Recentemente, Mosseri disse que sua plataforma estava muito cheia de vídeos e que pretendia fazer ajustes para fortalecer novamente as fotos. A fala deu a entender que a rede pode mudar novamente seu caminho, devolvendo ao público algumas das características que fizeram o Insta tão popular.

Fonte: TechCrunch