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Twitter verifica perfis de celebridades mortas e gera polêmica

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 24 de Abril de 2023 às 09h23

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Felipe Freitas/Canaltech
Felipe Freitas/Canaltech
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Na última quinta-feira (20), o Twitter começou a remover o selo de verificado de contas que não assinam o Blue, porém a medida parece não ter afetado todo mundo: o blue check continua presente nos perfis de certas pessoas públicas que afirmam não ter contratado o serviço — inclusive, em celebridades mortas.

Por algum motivo, a distribuição gratuita do selo afeta famosos falecidos, inclusive de figuras brasileiras: os perfis de Paulo Gustavo, Pelé, Marília Mendonça e Gal Costa continuam com o selo azul. O mesmo acontece com as contas de Stan Lee, Kobe Bryant, Chadwick Boseman e Bob Saget.

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Nem todas as contas de pessoas falecidas são gerenciadas por terceiros, o que torna a situação ainda mais estranha e um tanto quanto mórbida. Há contas que não postam nada há anos e, mesmo assim, carregam o selo como se fossem assinantes do serviço.

Na própria rede social não é difícil encontrar pessoas reclamando que o Twitter estaria usando perfis de pessoas famosas que já morreram para fazer propaganda de sua nova ferramenta.

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Vale notar que, segundo as regras do Twitter Blue, um perfil só é verificado caso confirme a identidade e o número de telefone, o que aumenta ainda mais o problema relacionado às verificações compulsórias em perfis de pessoas falecidas.

Twitter Blue compulsório

Supostamente, a redistribuição gratuita do selo de verificação aconteceu para perfis com mais de 1 milhão de seguidores de forma compulsória, sem que tais perfis tivessem sido consultados. A medida teria sido implementada para evitar que essas pessoas famosas fossem vítimas de impostores na rede social.

O problema é que nem o Twitter nem Elon Musk divulgaram a decisão, tampouco quais critérios seguiriam para devolver o selo azul. Na rede social, o CEO comentou que pagaria pelo serviço para três pessoas: o ator William Shatner, o jogador de basquete LeBron James e o escritor Stephen King — ele não justificou a própria escolha.

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Contudo, contradizendo a fala do chief twit, aparentemente há vários outros perfis estampados com o selo mesmo sem pagar pelo Twitter Blue. Um exemplo seria o perfil do youtuber brasileiro Felipe Neto, que continuou verificado após a remoção geral até o sábado (22), quando forçou a retirada do selo ao trocar a imagem de perfil por uma foto de Elon Musk.

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Outro que parece não muito satisfeito com o Twitter Blue compulsório é o escritor britânico Neil Gaiman, que também falou esclareceu na rede social que não paga pelo selo de verificado que voltou à sua conta.

Até agora, não há informações concretas sobre os critérios de verificação gratuitas do Twitter, tampouco se a presença do selo nos perfis de pessoas mortas é um erro. Resta ficar atento aos próximos anúncios do perfil oficial da plataforma ou de Elon Musk.