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11 momentos mais emocionantes nos quadrinhos da Marvel

Por| 07 de Março de 2024 às 15h50

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marvel comics
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Demorou algum tempo até que os quadrinhos fossem considerados a Nona Arte. Isso porque os conceitos do que seria arte e a influência da Escola de Frankfurt determinavam que uma linguagem de massa para entretenimento simples e barato não poderia estar nesse patamar. Felizmente, isso mudou com os anos e hoje todos concordam que heróis de papel conseguem arrancar dos leitores suas mais profundas emoções.

Por isso, o Canaltech escolheu 11 momentos que fizeram as pessoas rirem e chorarem com os seus personagens preferidos na Marvel Comics. Obviamente, há muita morte envolvida, mas também cenas de coragem, perdão e redenção. Vamos lá!

1. Capitão América levantando o Mjolnir (2011)

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Steve Rogers já foi digno o suficiente para levantar o martelo do Thor em outras ocasiões, mas a vez em que ele faz isso na saga A Essência do Medo é simplesmente de arrepiar. A Terra foi invadida pela Serpente, força ancestral asgardiana encarnada pela filha do Caveira Vermelha. Essa entidade causa pânico e desconfiança ao redor do mundo e, na cena final, o Capitão América vê seu grupo e a humanidade aos pedaços contra uma horda de inimigos — os Vingadores estavam espalhados durante a batalha.

Com o Mjolnir nas proximidades, Rogers levanta o martelo e inspira coragem e confiança em toda a população e os heróis remanescentes ao seu redor em um grande grito de guerra, elevando o moral de todos para enfrentar os inimigos. Semelhança com o que acontece em Vingadores: Ultimato não é mera coincidência — e temos certeza que muita gente vibrou ao ver isso nas telonas da mesma maneira que aconteceu nas revistas.

2. Homem-Aranha deixando de ser Homem-Aranha (1967)

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Cansado de salvar o dia e não ser reconhecido pela população — e pior, ser caçado constantemente pelas fake news de J. Jonah Jameson no Clarim Diário —, Peter Parker acredita que não vale mais a pena ser o Homem-Aranha e joga seu uniforme em uma lata do lixo. No fim, com o perigo do Rei do Crime em Nova Iorque, o Amigo da Vizinhança deixa sua vida mais pacata de lado para se sacrificar novamente e ser o generoso herói que conhecemos.

Essa cena emblemática foi reproduzida várias vezes nos quadrinhos ao longo das décadas e também chegou aos cinemas, na trilogia de Sam Raimi, tamanha sua importância na trajetória do personagem.

3. Morte do Capitão Marvel (1968)

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A Marvel Comics sempre trouxe problemas mais reais para suas páginas e um dos eventos mais emblemáticos disso foi a morte de Mar-Vell, o Capitão Marvel original. O roteirista Jim Starlin, criador de Thanos e de várias das histórias dos personagens e tramas cósmicas da Casa das Ideias, aproveitou as baixas vendas do título do herói para encerrar sua carreira de uma maneira tocante.

Mesmo depois de enfrentar ameaças de proporções gigantescas, Mar-Vell se viu contra um inimigo que não poderia vencer ao ser diagnosticado com câncer. Vale destacar que, na época que a graphic novel foi lançada, a doença se tornava cada vez mais popular e conhecida. Então, o impacto no período foi muito grande e até hoje o Capitão Marvel original pode ser considerado uma das únicas propriedades da editora que nunca reviveram — embora vários outros personagens tenham assumido seu manto, como a atual Carol Danvers.

4. Foggy Nelson descobre que tem câncer (2011)

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O melhor amigo do Demolidor sempre foi o alívio cômico e o alento para o herói da Cozinha do Inferno. Quando Matt Murdock leva Nelson com dores de cabeça e nas articulações ao médico, ele ouve os batimentos cardíacos acelerados do amigo e fica preocupado.

Mas o pior estava por vir, porque, na verdade, o que ele estava escutando não era o coração de Nelson, e sim do doutor, que estava estressado e ansioso antes de dizer apenas “sinto muito”. A revelação foi emocionante por conta do suspense e dos laços afetivos criados pela narrativa de Mark Waid.

5. Morte do Capitão América (2007)

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Na Guerra Civil dos quadrinhos há uma clara noção de que o Homem de Ferro é o vilão da história. O choque entre os amigos trouxe uma nova dinâmica entre os Vingadores e colocou em combate não somente os conceitos modernos de heroísmo como também reviu a própria Guerra da Secessão nas páginas da Marvel Comics.

Quando Steve Rogers está próximo de acabar com a vida de Stark, ele percebe que os Vingadores perderam a noção sobre a verdadeira razão pela qual estavam lutando, pois todos ao redor estavam com medo, em uma cidade destruída pela vaidade dos superseres. Depois de parar de lutar e ser preso pelo governo dos Estados Unidos, o Capitão América é alvejado fatalmente, justamente no momento em que se dá conta que as coisas precisam mudar.

A série foi seguida por edições especiais de acordo com as fases do luto: Wolverine (negação), Vingadores (raiva), Capitão América (barganha), Homem-Aranha (depressão), Homem de Ferro (aceitação). E em todas, era difícil ler contendo as lágrimas.

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6. Homem de Ferro confessa diante do corpo do Capitão América (2007)

Na edição Guerra Civil: A Confissão, vimos Tony Stark em frente ao corpo de Steve Rogers admitindo que, ao assinar o registro dos super-heróis junto ao governo dos Estados Unidos, sabia que ambos entrariam em choque ideológico.

O texto é comovente porque vemos o orgulhoso Stark arrependido, dizendo que jamais poderia imaginar que essa luta acabaria com seu companheiro de Vingadores sendo enterrado.

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7. Morte do Homem-Aranha Ultimate (2011)

O universo Ultimate sempre foi uma versão mais sombria e realista da Terra 616 tradicional da Marvel Comics, com heróis mais próximos dos extremos. Depois de Peter Parker apanhar bastante do Sexteto Sinistro, ele não teve descanso para usar medicamentos ou se recompor para as batalhas seguintes.

Peter deixa as dores de lado para ajudar outros heróis e sua comunidade e, em um momento de sacrifício, ele entra na frente de um projétil que tinha como destino o Capitão América. O Amigo da Vizinhança ainda sobrevive à explosão de uma ponte, antes de deter Norman Osborn com um caminhão em chamas. Mas, ele não resiste a mais uma detonação e se despede de maneira tocante, principalmente porque nessa realidade ele tinha apenas 16 anos.

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8. Morte de Gwen Stacy (1973)

Conhecido como um grande marco da Era de Bronze dos quadrinhos, assim como aconteceu com Mar-Vell, ninguém nessa época esperava que um personagem de primeira grandeza ou próximo do núcleo principal morresse.

A coisa foi ainda mais impactante por conta das dúvidas sobre a real causa do falecimento do então grande amor de Peter Parker: teria sido a queda ou ele mesmo o responsável, devido ao choque do resgate que teria quebrado o pescoço de Gwen? Esse evento marcou profundamente os quadrinhos e mudou o que significa culpa e tristeza nas revistas de super-heróis.

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E, claro, muitos vão se lembrar que algo semelhante aconteceu no filme O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro.

9. Jessica Jones violentada pelo Homem-Púrpura (2003)

Quando criou a personagem na revista Alias, em 2001, Brian Michael Bendis trouxe alguns dos medos reais que todas as mulheres sentem diariamente no mundo em que vivemos. O personagem Killgrave, também chamado de Homem Púrpura, representa o relacionamento tóxico de homens que controlam as emoções de suas parceiras.

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Em um ato física e psicologicamente violento, o vilão obriga Jessica a chorar enquanto vê, imóvel, ele estuprar outras garotas. Isso inspirou boa parte do que acontece no seriado da Netflix, mais de dez anos depois.

10. Sacrifício de Kitty Pride (2008)

Joss Whedon, diretor de Vingadores, também já teve boas passagens nos quadrinhos e sua fase na revista Os Fabulosos X-Men é muito divertida. Ele trouxe de volta a dinâmica problemática da equipe e os dramas pessoais de cada personagem. Kitty Pride, que então era vista apenas como uma heroína adolescente de apoio para alívio cômico, ganhou uma sequência intensa no final desse arco.

Ao ver um imenso projétil em rota de colisão com a Terra, ela tem um comovente diálogo com a então desafeta Rainha Branca enquanto usa todos seus esforços para tornar o objeto intangível — isso faz com que ela perca o controle de voltar a ser tangível e ela some no espaço como um fantasma.

11. Homem-Aranha vendo os destroços do 11 de Setembro (2001)

Quando todos ainda estavam chocados com os atos de terrorismo que ocasionaram destruição no World Trade Center e no Pentágono, a Marvel Comics lançou um especial com os heróis ajudando na reconstrução e no apoio às vítimas — celebrando todo o esforço dos bombeiros, policiais e demais voluntários, os heróis da vida real no episódio. A edição teve desenhos do emblemático John Romita Jr., que passou bastante tempo nos títulos do aracnídeo, assim como seu pai.

Foi difícil virar as páginas sem chorar, com o relato de um personagem mais próximo da realidade e popular entre as crianças e adolescentes, que não entendiam como o ser humano pode ser tão cruel a ponto de realizar atrocidades como aquelas.

E vocês, também já se emocionaram com algum desses momentos? E quais são os outros que colocariam na lista? Diz para a gente!