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11 momentos mais emocionantes dos quadrinhos da DC

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Um dos grandes trunfos da DC Comics é sempre trazer histórias sobre legado, amor e esperança. Isso porque, embora grande parte de suas criaturas estejam rodeadas de naturezas misteriosas e tramas sombrias, são justamente as três características acima que tornam seus eventos épicos — especialmente nas grandes crises.

O Canaltech selecionou alguns dos momentos que definiram novas jornadas e emocionaram os leitores, seja arrancando lágrimas ou espanto. Como sempre, muitos deles envolvem morte; mas o contexto, o caminho para chegar até eles e a trajetória posterior tornaram essas sequências em verdadeiros clássicos instantâneos.

1. Batman descobre Watchmen (2017)

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Após a tentativa de revigorar seus personagens por meio de um grande reboot, chamado de Novos 52, a DC Comics decidiu separar os casais, acabar com os filhos e até mesmo os heróis do mesmo nome. O roteirista Geoff Johns surgiu para lembrar a todos que a DC é um lugar sombrio, mas que é cheio de amor, legado e esperança.

Com o especial Renascimento, ele mostrou que, na verdade, talvez tenha sido uma entidade a responsável por alterar essas três características do universo DC. E isso tudo começou quando Batman encontrou o button do Comediante na Batcaverna — e resultou em, talvez, a maior história de super-heróis depois de Watchmen, na atual minissérie O Relógio do Juízo Final.

2. Morte de Alfred (2019)

Talvez Alfred e a Tia May, na concorrente Marvel Comics, tenham sido os “portos seguros” mais famosos da Nona Arte. Esses personagens acompanham os protagonistas desde suas origens e arrancá-los das revistas é como partir o coração delas.

A morte de Alfred aconteceu recentemente, em agosto de 2019, em uma saga em que Bane tomou Gotham City para si e quebrou o Batman — não somente fisicamente como psicologicamente. Ainda estamos vendo as repercussões desse acontecimento e em breve teremos uma edição especial em tributo ao fiel escudeiro do Batman.

3. Morte do Robin (1988)

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Esta talvez seja uma das mortes mais violentas e trágicas das histórias em quadrinhos, em um período em que os heróis começavam a chocar o mundo, em versões muito mais realistas, mundanas e cruéis — em uma era pós-Cavaleiro das Trevas e Watchmen.

O evento contou com a votação dos leitores, por telefone, e decretou uma das passagens mais sinistras já vistas nas páginas de uma revista, com o Coringa matando o Menino Prodígio Jason Todd, impiedosamente, com um pé-de-cabra. Isso reverbera nas páginas das revistas até os dias de hoje.

4. Morte da Supergirl (1986)

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Durante a Crise nas Infinitas Terras, Superman, Supergirl e Doutor Luz viajam até o Universo Antimatéria para enfrentar o Antimonitor. Kal-El não resiste e é abatido durante o combate. Kara pede para o Doutor Luz escapar junto com seu primo, enquanto ela destrói as máquinas do vilão.

Ela se sacrifica em uma grande explosão. Sua morte é tão marcante que está estampada em uma das capas mais famosas de toda a história da DC Comics.

5. “Morte” do Batman (2008)

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Durante a série Crise Final, Batman fere mortalmente Darkseid, que consegue acertá-lo com seus raios Ômega. Embora mais tarde tenha sido explicado que, na verdade, ele tenha sido enviado de volta no tempo, a repercussão de sua “morte” é devastadora, com o Superman quase perdendo o controle ao ver seu grande “frenemy” morto.

Além disso, ver o personagem que não tem poderes enfrentando um vilão da escala cósmica de Darkseid, somente com sua astúcia e destreza, é algo bonito e inspirador.

6. Reencontro dos Flash Barry Allen e Wally West (2017)

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Barry Allen já havia retornado de forma comovente na conclusão de Crise Final ao, literalmente, correr pela sua própria vida. Em Renascimento, Wally tenta fazer o mesmo, mas ele precisa que alguém se lembre dele para voltar à nossa realidade.

Ele passa grande parte da história tentando fazer com que alguém se recorde de sua existência, sem êxito. Eis que na conclusão, Allen vê a faísca de West e diz: “Como eu poderia me esquecer de você?”, em uma das mais emocionantes imagens já vista nas páginas do Universo DC.

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7. Superman vs Shazam (1996)

Na sensacional minissérie O Reino do Amanhã, os heróis da “velha guarda” deixaram o planeta nas mãos dos vigilantes mais jovens — o que tornou o mundo em uma briga de egos entre os superseres, que não mais ligavam para a destruição que causavam à população durante a batalha. Depois de ouvir as preces de um pastor, o Espectro mostra o que acontece nessa realidade alternativa.

Um envelhecido e poderoso Superman, que não tem mais fraqueza à kryptonita por conta do tempo sendo banhado pelo nosso Sol amarelo, decide voltar e intervir. Eis que Lex Luthor e outros vilões planejam uma maneira de se livrar dos heróis, destruindo-os com uma bomba nuclear. O Homem de Aço tenta impedir, mas é abordado por Shazam, dominado por Luthor.

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A luta é espetacular, com Superman tentando fazer com que Shazam volte a si. Na conclusão desse combate, vimos que o último filho de Krypton poderia ter impedido o oponente o tempo todo, apenas calando sua boca. E ali, Billy Batson reencontra seus pensamentos e faz o sacrifício para deter a bomba.

8. Lanterna Verde recebe ajuda de toda Coast City (2007)

Todo o retorno de Hal Jordan na fase de Geoff Johns é permeada de grandes emoções, especialmente com a introdução do espectro de cores que representam nossos sentimentos (amarelo é medo, vermelho é raiva, e por aí vai). Grande parte do ressentimento que fez o herói se tornar o vilão Parallax no passado faz parte da destruição de sua cidade natal, Coast City, que nessa época passava por uma reconstrução.

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A batalha com Sinestro e sua tropa vai parar na Terra, justamente em Coast City, onde Hal sente culpa, saudade e fúria pelo que aconteceu no passado. O Gladiador Esmeralda pede a todos que deixem o município para evitar uma grande catástrofe e, em um gesto solidário, toda a cidade diz que vai ficar, acendendo luzes verdes em suas casas, apoiando-o em seu momento mais frágil. De arrepiar.

9. Morte do Flash (1986)

Ao final de Crise nas Infinitas Terras, Barry Allen se sacrifica, correndo tanto que sua própria existência se esvai na frente dos leitores. O herói é um dos mais queridos do cânone DC e vê-lo morrer dessa forma foi uma das coisas mais tristes que já aconteceu nas páginas de uma história em quadrinhos.

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Vale destacar que as mortes realmente tinham um impacto profundo nas tramas das HQs da época, então o sacrifício de um personagem de primeira linha, ainda mais um dos mais alegres deles, foi muito chocante nesse período.

10. Morte do Superman (1993)

O mercado de quadrinhos de super-heróis estava saturado e as editoras estavam apelando para mortes chocantes — e todo mundo sabia disso no período. Quando essa edição saiu, ninguém levava muito a sério, até porque a trama é simplória, com um vilão que era quase uma cópia do Wolverine com o Hulk.

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Mas, depois que chegou as bancas, uma grande sensação de vazio tomou conta das ruas de vários países na vida real. Estávamos acostumados a ler suas histórias todos os meses desde os anos 30 e, naquele momento, em um época sem internet, havia uma impressão de que talvez nunca mais fôssemos ver Clark Kent tirando sua camisa e dizendo “para o alto e avante!”.

Como sabemos, Superman voltou e tudo mudou. Depois que ele venceu a própria morte, ninguém mais efetivamente morreu para sempre nos quadrinhos.

11. Superman acende o Sol (2011)

Em Grandes Astros: Superman, ficamos sabendo que o herói está com câncer, depois de se aproximar demais do Sol. Ele então parte para uma jornada de redenção, com uma trama que envolve toda sua mitologia.

No final, Lex Luthor consegue seus poderes e percebe que jamais poderia ser o Superman. Luthor ouve uma mulher a cair de uma escada a quilômetros de distância, assim como as vozes de milhares de pessoas. Ele vê as moléculas do ar nas proximidades e não consegue imaginar como o Homem de Aço levanta da cama todos os dias dessa forma e sem machucar ninguém ao seu redor. “É assim que é ser você?”, ele pergunta.

Luthor percebe que o Superman deixou ele receber seus poderes justamente por isso. Nesse momento, o vilão Solaris apaga nosso Sol e o herói se revela como Clark Kent (na verdade, fica subentendido que todo mundo sabe que ele é Clark, mas todo mundo “finge” não saber porque entende sua missão como protetor). Kal-El tem uma despedida comovente e promete nos aquecer todos os dias, enquanto estiver dentro do Sol, para acendê-lo novamente. Difícil conter as lágrimas nesse momento.

E aí, gostaram? É lógico que há inúmeras outras passagens emocionantes nos quadrinhos da DC Comics — e fiquem à vontade para lembrar de suas preferidas por aqui também!