Óculos inteligentes substituirão os iPhones em dez anos, segundo analista
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |
O futuro pode estar mais próximo do que se espera. De acordo com o conhecido analista Ming-Chi Kuo, a Apple possiu planos internos para substituir os iPhones pelos seus óculos de realidade aumentada daqui a somente dez anos. Portanto, os vestíveis assumiriam o posto de principais dispositivos eletrônicos móveis, e os investimentos da marca de Cupertino seriam mais voltados para eles.
- Apple VR deve ter poder de chip M1 e ganhar anúncio em 2022
- Apple patenteia notebook dobrável semelhante ao Surface Neo da Microsoft
A companhia já trabalha em seus óculos de realidade mista há anos, o que indica a intenção da Maçã em lançar um produto que apresente alto nível de excelência. Com dispositivos do tipo, será possível realizar tarefas típicas dos smartphones — como fazer ligações, acessar redes sociais e consumir conteúdos — com um display que projeta as imagens a poucos centímetros dos olhos dos usuários.
Além disso, várias funções poderão ser integradas com algoritmos de posicionamento, acelerômetros e componentes similares, que permitirão uma maior praticidade em tarefas como indicação de direções para qualquer lugar por meio do aplicativo de mapas, por exemplo. Também será possível interagir com imagens e objetos virtuais em tempo real, com maior velocidade de resposta e agilidade geral da experiência, especialmente após a completa popularização do 5G.
Outros momentos que poderão ser revolucionados com a popularização dos óculos e da conectividade 5G têm relação com o chamado "Metaverso" imaginado por Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Com ele, será possível criar espaços colaborativos virtuais, onde as pessoas poderão interagir para realizar afazeres produtivos ou de entretenimento — não é difícil acreditar que a Apple já esteja pensando em sua própria versão do "Metaverso".
Óculos como mais que um acessório
De acordo com Kuo, a Maçã considera essencial que os óculos não sejam um simples acessório: "Se o headset de realidade aumentada for posicionado como somente um complemento para o Mac e iPhone, isso não será propício para o desenvolvimento do novo produto. Um item que funciona de forma independente significa que ele terá seu próprio ecossistema, e providenciará a experiência mais completa e flexível para os usuários", aponta o analista.
A Apple deverá lançar a primeira geração dos seus óculos de realidade virtual já no ano que vem, mas vários detalhes técnicos do dispositivo ainda não são conhecidos. O que se sabe até o momento é a possibilidade da parceria com a Unimicron, fornecedora de componentes eletrônicos como placas de circuitos e elementos de display — além disso, nos próximos anos a marca apresentará um produto com design mais discreto, e armação similar aos óculos comuns.
Fonte: BGR