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Comparativo watchOS vs Wear OS | Qual sistema vestível é mais completo?

Por| Editado por Léo Müller | 23 de Junho de 2022 às 17h54

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Rafael Damini/Canaltech
Rafael Damini/Canaltech
Tudo sobre Apple

Assim como nos celulares, Apple e Google praticamente dominam o mercado de sistemas operacionais para vestíveis. Mas é difícil entender bem as diferenças entre watchOS e Wear OS. Para ajudar, o Canaltech traz um comparativo entre os sistemas presentes nos relógios da Apple e de algumas parceiras do Google.

O que muda visualmente, quais recursos estão presentes apenas em um deles? Além disso, também há um resumo sobre usabilidade. Veja quais são as diferenças entre watchOS e Wear OS antes de escolher qual sistema operacional você prefere em seu relógio. A partir daí, fica mais fácil escolher um modelo.

Visual

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Ambos watchOS e Wear OS oferecem uma boa variedade de mostradores, também chamados de watch faces. E muitos são gratuitos, com alguns deles pré-instalados, inclusive. Para os extras, há uma diferença: no sistema do Google, é possível baixar visores de terceiros.

Para isso, basta ir até a Play Store, onde há uma grande variedade de watch faces para baixar. Alguns são pagos, mas boa parte é gratuita. E muitos deles são personalizáveis, com a possibilidade de exibir temperatura, batimentos cardíacos, passos e afins.

No watchOS, você fica limitado a opções da Apple, ou precisa encontrar amigos ou pessoas na internet que possam compartilhar criações próprias diretamente pelo relógio. Também há mostradores personalizáveis no sistema da Maçã.

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Se você gosta de trocar entre diferentes watch faces durante o dia, é possível de maneira fácil tanto no watchOS quanto no Wear OS. Você pode escolher entre um mostrador para o horário de trabalho, outro para praticar exercícios e mais um para a hora de descanso, no final do dia.

Visualmente, ambos possuem interface baseada em cards. Porém, o watchOS é um pouco mais sutil, e no geral fica parecendo um celular de tamanho reduzido.

Usabilidade e praticidade

Usar um relógio com watchOS ou Wear OS não é nenhum grande mistério. São, geralmente, apenas dois botões, e com opção de coroa giratória em modelos mais avançados. Além disso, a tela é sensível ao toque e permite interação simplificada com itens no visor.

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Falando na coroa digital, você a tem em um dos botões no Apple Watch. Basta girar para subir ou descer o conteúdo na tela. No Wear OS, alguns modelos possuem a coroa em volta do visor, com a mesma função de subir ou descer menus e textos.

Apesar da interface baseada em cards, como já mencionado acima, o Wear OS deixa isso mais evidente. Cada aplicativo é uma espécie de bloco circular, até para aproveitar o formato da tela, geralmente um círculo.

No watchOS, a tela é quadrada, e você não repara tanto em blocos quando transita entre os apps. Além disso, há um dock com as aplicações usadas recentemente, igual você vê nos celulares. Para acessá-la, basta deslizar da borda inferior para cima no mostrador inicial.

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Ambos os sistemas também oferecem a possibilidade de usar assistentes de voz. No watchOS, quem desempenha esse papel é a Siri. Já no Wear OS é Google Assistente. No entanto, há relógios que não possuem suporte, como o Galaxy Watch 4, que tem a Bixby no lugar.

Recursos e aplicativos

Os dois sistemas têm suporte a diversos aplicativos, tanto nativos quanto instaláveis pela loja de cada empresa. YouTube Music e Spotify são exemplos, que permitem que você ouça música durante uma caminhada ou corrida na rua, por exemplo.

Também há suporte em ambos os sistemas para Google Maps, Calm e Adidas Running, entre vários outros apps com diferentes funções. Nativamente, você tem o Apple Fitness no watchOS, com opção do serviço de assinatura para ser seu treinador pessoal. O Wear OS tem o Google Fit.

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Uma característica interessante do app da Gigante das Buscas é a possibilidade de conectá-lo a outros rastreadores. Você pode monitorar suas atividades e enviar os dados para outros serviços, como Strava, MyFitnessPal e outros.

Além disso, o Google Fit monitora batimentos cardíacos, calorias queimadas e passos. Esses recursos também estão presentes no Apple Watch nativamente. Mas o app do Google também oferece exercícios de respiração e relaxamento, além de cronometrar atividades físicas.

Claro que o watchOS também consegue acompanhar seus exercícios físicos. Entre eles, estão: corrida, caminhada e bicicleta. Para fazer o monitoramento em tempo real, pode ser necessário começar manualmente no app.

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Adicionalmente, tanto os relógios da Apple quanto o Galaxy Watch com Wear OS possuem GPS e sensores de batimentos cardíacos e ECG. Também podem, dependendo do modelo, monitorar o nível de oxigênio no sangue.

Outro recurso interessante é a possibilidade de usar o relógio como carteira digital. No watchOS, isso se dá graças ao Apple Pay e Wallet, enquanto no Wear OS é um trabalho do Google Pay. No caso do Galaxy Watch 4, você tem o Samsung Pay integrado, mas também pode usar a solução do Google.

Conectividade

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Há uma diferença importante de citar entre o watchOS e todos os outros sistemas operacionais de vestíveis: a compatibilidade. O sistema da Apple só permite pareamento com iPhone, e o relógio da Maçã precisa de um celular da empresa para ser configurado.

Outra questão importante sobre o watchOS é que, desde a versão 8, ele exige que o seu iPhone esteja atualizado. Se não tiver o iOS 15 ou superior, o Apple Watch não vai parear com o telefone.

Já o Wear OS funciona com praticamente qualquer celular, desde que não seja muito desatualizado ou não rode a versão Android Go (e tenha Google Play Store instalada). Você pode usar relógios com o sistema do Google tanto em Android quanto em iPhone.

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Além dos sistemas operacionais, tem a questão do Bluetooth, Wi-Fi e redes móveis, também. Neste caso, ambos se conectam ao seu celular com a primeira tecnologia, e geralmente oferecem a segunda para puxar notificações quando estão longe do dispositivo.

No caso das redes móveis, varia conforme o modelo. Há Apple Watch com ou sem suporte ao LTE (e, em algum momento no futuro, devem chegar opções com 5G). E o mesmo vale para alguns relógios com Wear OS.

Conclusão

Como você pode ver, os relógios com watchOS e Wear OS vão muito além de meros monitores de atividades com notificações replicadas do celular. Eles são dispositivos independentes, e são mais simples de usar do que parece.

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Os sistemas são bastante semelhantes, com recursos parecidos. O que a Apple desenvolveu para seu watchOS, o Google criou um paralelo para seu Wear OS.

Porém, é necessário ter em mente que relógios com o sistema operacional da Gigante das Buscas podem não ter todas as funcionalidades do Apple Watch. Modelos mais modestos não oferecem tudo nativamente, então é bom checar bem a lista de recursos antes de comprar.

O principal ponto diferencial entre eles talvez seja a compatibilidade. Enquanto um smartwatch com Wear OS se conecta a praticamente qualquer celular lançado nos últimos dois anos, o watchOS é limitado ao iPhone.

E nem adianta ter um smartphone Android e tentar usar o relógio da Maçã. É obrigatório fazer o pareamento com um celular da empresa, e se ninguém em sua casa tiver um, ele se torna inútil.

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Tirando isso, eu acho pessoalmente o watchOS um pouco melhor otimizado do que o Wear OS. Mas acredito que a maioria dos usuários vai ficar satisfeito com ambos.