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Review Fitbit Luxe | Smartband compacta e muito precisa

Por| Editado por Léo Müller | 06 de Maio de 2022 às 11h24

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Review Fitbit Luxe | Smartband compacta e muito precisa
Review Fitbit Luxe | Smartband compacta e muito precisa
Fitbit Luxe

A Fitbit não é uma marca muito conhecida no Brasil, mas ela vende smartbands muito interessantes como a Fitbit Luxe. Como o nome já entrega, ela é um acessório premium que pode ser adquirido com pulseira de malha de aço inoxidável, couro duplo Premium Horveen ou até bracelete da Gorjana.

O Canaltech recebeu uma unidade da Fitbit Luxe para testes graças a uma parceria com a USCloser. O modelo é a mais “simples”, digamos, com caixa de aço inoxidável e pulseira de silicone. Nos próximos parágrafos, eu conto se vale a pena importá-la!

Para importar produtos dos Estados Unidos que você não encontra por aqui, basta criar uma conta na USCloser. Você faz suas compras nos sites gringos normalmente, e a Uscloser recebe por você lá nos EUA mesmo, em uma espécie de “caixa postal americana” criada exclusivamente para você. Depois, a USCloser encaminha os produtos para sua casa aqui no Brasil. É seguro, prático e rápido. Siga nosso tutorial para se cadastrar e comprar nos EUA economizando muito.

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Construção e design

O “Luxe” que dá o nome da pulseira da Fitbit é devido às suas opções de pulseiras. O modelo que eu testei, de silicone, é a mais “barata” e não se destaca em quase nada em relação a outras smartbands do mercado, exceto pela sua caixa feita de aço polido.

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Ela também pode ser encontrada com pulseira de tecido, que tem um toque mais esportivo e simpático, mas é um pouco mais cara que a de silicone. Esses dois tipos de acabamentos, no entanto, não me passaram um ar luxuoso, que é a proposta da smartband.

Daí que entram as opções mais caras que se diferenciam pelo material: malha de aço inoxidável, couro duplo Premium Horveen e, a premium, bracelete da linha Parker Link, da Gorjana. O problema, óbvio, é o preço, que pode chegar a até R$ 1.000 (em conversão direta para a nossa moeda).

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Por ser mais simples, a pulseira de silicone também aparenta ser a mais frágil entre as opções disponíveis. Eu não testei todas elas, mas, nas duas semanas que usei a smartband sem tirar do pulso, já foi possível notar algumas marcas de uso no material, o que foi uma pena.

Uma coisa que me surpreendeu positivamente quando tirei a Fitbit Luxe da caixa, pelo menos, foi o seu tamanho. A caixa é extremamente pequena, provavelmente para passar a sensação de ser apenas uma pulseira, e leve, quase não dando para sentir no pulso.

Tela

A tela da Fitbit Luxe é de boa qualidade e tem brilho intenso graças ao painel AMOLED, mas ainda assim é um dos principais pontos negativos da pulseira. Digo isso exclusivamente pelo tamanho do display que é tão pequeno que a empresa nem informa em seus materiais de divulgação.

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A interface até se adapta bem a essa condição, mas a pulseira sofre bastante principalmente para exibir notificações, pois tudo fica cortado e não dá para entender quase nada.

Interessante mencionar que o display não tem controle de brilho, então você só pode selecionar entre as opções "Forte" e "Normal". Mas ela vem com um sensor ambiente que é extremamente preciso e ajusta corretamente a intensidade do painel de acordo com o cenário.

Configurações e desempenho

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A Fitbit Luxe é uma smartband premium, mas ela não faz nada de tão impressionante em relação a outros modelos concorrentes. Ela não tem sistema operacional independente, portanto a comunicação com um smartphone é obrigatória para fazê-lo funcionar.

Como você já deve imaginar, a Luxe faz basicamente tudo o que uma pulseira inteligente é programada para fazer, como mostrar notificações e chamadas, monitorar suas atividades físicas e saúde, entre outras funções.

A interface tem uma excelente fluidez e tanto os ícones quanto as fontes do dispositivo parecem ter sido pensados para atuarem na tela pequena, diferente de outros modelos que não possuem esse cuidado.

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O que justifica o “Luxe” do nome é o suporte e a qualidade do monitoramento, características nas quais a Fitbit manda muito bem. Os acessórios da marca têm à disposição do app Fitbit, em que é possível ter acesso a todas as configurações da pulseira e relatórios de saúde.

A mais interessante do software é que existe uma aba onde você consegue acessar treinos de diferentes níveis e categorias, além de exercícios para a mente, programas guiados e muitas outras atividades.

Muitas atividades são gratuitas, mas se quiser ter o suporte completo é preciso assinar o Fitbit Premium. A assinatura não é nada barata, mas acredito que o preço seja condizente com todas as funcionalidades que oferece. Eu recomendo assinar caso você tenha um produto Fitbit.

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Acompanhamento físico

Mas uma das coisas que mais me impressionaram na Fitbit Luxe foi justamente o seu kit de sensores de monitoramento. Ela é equipada com acelerômetro de três eixos, sensor óptico para medição de frequência cardíaca, motor de vibração e sensores infravermelhos para o acompanhamento da saturação de oxigênio (Sp02).

Para mulheres, a Fitbit Luxe também é capaz de rastrear a saúde menstrual, seguindo o fluxo e os períodos de registro. Monitoramento de sono e estresse também estão disponíveis.

Primeiro, gostaria de dar meus parabéns à Fitbit pela inteligência da Luxe em identificar exercícios. Em um dos dias de teste, iniciei um exercício na opção “Treino” e fiz 20 minutos de elíptico, bicicleta e esteira cada. A pulseira conseguiu identificar o tempo que permaneci em cada um e, além disso, registrar especificamente o elíptico.

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Eu não fiquei impressionado pela identificação, pois outras smartbands já conseguem fazer isso, mas sim pela precisão e rapidez com que a Luxe detectou os movimentos e exibiu os detalhes no meu celular.

O monitor de frequência cardíaca também atuou muito bem tanto em atividades físicas quanto em repouso, assim como o oxímetro, que mede os níveis de oxigenação no sangue.

É óbvio que não substitui um oxímetro de dedo, porém serve para ligar o alerta caso o resultado seja abaixo do normal.

O acompanhamento de sono foi outro ponto muito Positivo. Além de detectar com extrema precisão o momento em que dormir e despertei, os registros de sono leve, REM e profundo parecem bem fiéis e detalhados.

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Bateria e carregamento

Com relação à bateria, a Fitbit promete até cinco dias de uso com uma única carga. Óbvio que a autonomia total depende de vários fatores, como frequência de monitoramento e quantidade de treinos feitos.

Nos meus testes, com o monitor de frequência cardíaca ligado, brilho automático e registrando treinos uma vez por dia, consegui esgotar sua bateria em seis dias, uma ótima autonomia. Caso você não faça muitos exercícios, pode ser que ela aumente ainda mais.

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O carregamento do dispositivo também é rápido, cerca de uma hora conectado a um adaptador de tomada. Vale mencionar que o carregador da Fitbit Luxe é magnético, portanto tome muito cuidado para não estragá-lo, pois deve ser muito difícil de substitui-lo.

Concorrentes diretos

Aqui no Brasil, a Mi Band 6 e a galaxy fit 2 são as principais concorrentes da Fitbit Luxe. Daria até para colocar a Huawei Band 6, mas ela possui um design mais robusto e uma tela maior que os outros modelos.

A Mi Band 6 dispensa apresentações. É o atual carro-chefe da Xiaomi, trazendo uma construção igualmente simples e leve em relação à Fitbit Luxe. A tela também é AMOLED com boa qualidade, mas o tamanho é consideravelmente maior, favorecendo a navegação.

O monitoramento de saúde e exercícios da Mi Band 6 também é preciso, mas acredito que a Luxe ainda ganhe nesse quesito. O app Mi Fit, por sua vez, não é tão completo com o software da Fitbit, embora ainda seja bom. Mas o preço é a principal vantagem da Mi Band 6, podendo ser encontrada por menos de R$ 300.

Outro modelo similar à Fitbit Luxe é a Galaxy Fit 2, da Samsung. É um modelo mais recomendado para quem usa celular Samsung, mas ele também traz design leve, vários recursos nativos para acompanhar dados de saúde e bateria de longa duração. Seu preço no Brasil é de R$ 350.

Vale a pena comprar a Fitbit Luxe?

A Fitbit Luxe é uma smartband que se destaca principalmente pela precisão no monitoramento de saúde e atividades físicas. Mas eu senti bastante falta da parte do luxo, que leva o nome do produto.

Pelo menos no modelo com pulseira de silicone, achei a Fitbit Luxe extremamente básica e frágil, visto que o acessório apresentou marcas em poucos dias de uso. Pode ser que as variantes mais caras sejam mais resistentes e interessantes, mas infelizmente não tive a oportunidade de analisá-las.

A tela da smartband também deixa a desejar, mas não pela qualidade da imagem, e sim pelo tamanho. Mesmo que o sistema se adapte à ela, a experiência de uso é muito prejudicada, dificultando até a visualização de mensagens.

Ou seja, dentre os inúmeros wearables da Fitbit, acredito que o modelo Luxe não seja o mais recomendado. A Charge 5, por exemplo, parece corrigir alguns erros da Luxe, como a tela. Além disso, convertendo seu preço para a nossa moeda, a smartband fica mais cara que outras opções já vendidas no Brasil, como a Galaxy Fit 2.